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Cibersegurança abre novas oportunidades para provedores regionais de internet

20 de abril de 2018

Brasil é o segundo país do mundo que mais recebe ataques na rede com prejuízo de US$ 22 bilhões

 

Ao mesmo tempo em que levam acesso para regiões mais afastadas e começam a competir com as grandes operadoras, os provedores regionais de internet (ISPs) também precisam estar atentos e se preparar para as atribuições que esse crescimento traz.

Uma delas é o cuidado com a segurança das informações dos clientes. De acordo com estudo da IDC, só em 2018 os gastos mundiais nessa área devem ser de US$ 91,4 bilhões. Esse valor é 10,2% maior do que foi investido ano passado no setor. Outro estudo, esse da Norton Cyber Security de 2017, revelou que o Brasil é o segundo país do mundo que mais sofre com crimes cibernéticos (cerca de 62 milhões de pessoas foram afetadas), atrás apenas da China. Recentemente o assunto também recebeu atenção da justiça que criou a primeira vara federal voltada para o julgamento desse tipo de ocorrência.

Silvia Folster, CEO da Cianet.

“Com o mercado aquecido, com o grande foco no crescimento da malha de infraestrutura que hoje detém os provedores regionais e no crescimento do fornecimento de serviços de dados responsáveis por grande parte da receita deste segmento, sem dúvida que o problema de cibersegurança representa uma ameaça e uma oportunidade latente. Com os dados trafegando cada vez mais e em volumes inimagináveis, levar o acesso e ter soluções de proteção não é mais questão de opção, e sim de necessidade”, afirma Silvia Folster, CEO da Cianet.

Com mais dados na rede e conexões cada vez mais rápidas, os provedores regionais têm um grande desafio na área de cibersegurança, mas também uma grande oportunidade. Para diminuir as tentativas de ataque, a proteção dos dados deve acontecer de ponta a ponta, dos usuários até às operadoras competitivas de internet. As dicas mais simples para que um usuário se proteja são: atualizar constantemente os programas; utilizar diferentes senhas para cada conta; ficar atento aos anúncios de sites e e-mails que não pareçam seguros; além de instalar e manter ativo um antivírus. Claro que muitas vezes a tecnologia utilizada para os ataques é maior e essas ações não são suficientes. Por isso, é importante que os ISPs tenham e desenvolvam sistemas de segurança que captem as ameaças.

Entre as demandas que surgem para os ISPs estão o reforço dos sistemas de vigilância de rede, a automatização de processos de proteção, e a formação de uma forte equipe na área de TI que possa estudar, testar e analisar as ameaças que já existem e as que podem surgir. Todas essas ações irão oferecer mais segurança para o consumidor final contratar um serviço.

“Ganhar a confiança dos “CPFs e CNPJs” pode gerar uma nova fonte de receita ao garantir a integridade de pessoas e corporações. Fazer parte deste momento delicado, e por vezes contraditório, pode resultar na percepção de uma proposta de valor ainda mais significativa, fazendo a diferença na hora de contratar o serviço”, completa Silvia Folster.

O avanço da Internet das Coisas (IoT) também abre um leque de possibilidades e novos desafios para os ISPs. A conectividade entre usuários e objetos possibilitada por essa tecnologia gera um grande tráfego de dados, e ataques neste segmento já começaram a surgir.

De acordo com a Gartner, as despesas mundiais na área de segurança para IoT devem ficar em torno de US$ 1,5 bilhão neste ano.

Sobre a Cianet

A Cianet é referência em produtos e desenvolvimento de tecnologia para o mercado de provedores regionais de internet. Com mais de 20 anos de atuação, está sediada na cidade de Florianópolis, mas tem clientes em todo o Brasil. Durante o ano de 2017, assumiu um novo posicionamento focado na inovação e na melhoria da experiência dos usuários, destacando-se como especialista em todo o negócio do provedor de internet. Já esteve presente no ranking das “250 PMEs que mais crescem no Brasil”, realizado pela Deloitte Consultoria e a revista Exame PME e foi considerada uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil e em SC, segundo o instituto Great Place to Work.​

 

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