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Certificado Digital | Economia de custos, segurança e rapidez

Certificado Digital | Economia de custos, segurança e rapidez

12 de janeiro de 2016

Juliana Ferline, diretora da unidade de negócios PME da Sage

A figura do contador com livros de capa dura embaixo do braço é coisa do passado Juliana Ferline, diretora da unidade de negócios PME da Sage.

Criado em 2001, por meio da Medida Provisória 2.200/2002, com o objetivo de facilitar a rotina das pessoas físicas e jurídicas, o certificado digital, especialmente na contabilidade, trouxe total segurança na remessa de informações das empresas para os órgãos públicos, principalmente à Receita Federal.

Informações como vendas de empresas, lucro, compras, movimentação financeira, funcionários, salários, impostos pagos, encargos sociais, entre centenas de outras, são enviadas pelos contadores aos órgãos públicos com o uso do certificado digital.

“A certificação não apenas agilizou a entrega dessas informações, mas principalmente agregou mais segurança”, diz Elias Nicoletti Barth, superintendente da Fenacon CD, autoridade certificadora com sede em Brasília, que emite 15 mil certificados digitais por mês.

Com agilidade, segurança e redução de custos, o certificado digital pode ser utilizado para a autenticação em sistemas e sites, enviar, acompanhar e retificar a declaração do Imposto de Renda, assinar documentos, entre muitas outras possibilidades. “Por garantir a identidade do titular no meio eletrônico, ou seja, por ser seguro, o certificado é amplamente requisitado para transações relacionadas ao governo, mas a tecnologia é muito mais que um instrumento para cumprir obrigações”, diz Julio Cosentino, vice-presidente da Certisign, autoridade certificadora há 19 anos no mercado, que já emitiu mais de sete milhões de certificados digitais.

Cosentino acrescenta que o certificado digital, por meio da criptografia de dados, garante a autenticidade e a integridade das transações realizadas. “Tudo o que for assinado ou transacionado via certificado digital tem validade jurídica, assegurada pela legislação.”

Além da validade legal, o certificado digital tem ainda a vantagem de evitar deslocamentos, tornando mais rápidas as transações. Com o certificado digital, por exemplo, é possível formalizar negócios a longa distância. “Um empresário daqui do Brasil pode concretizar um negócio com outro empresário que estiver em viagem à China. Basta eles acessarem uma plataforma para assinaturas de documentos via celular, tablet ou computador, e assinar com o certificado”, explica Cosentino.

“O uso do certificado digital, por permitir que os processos sejam realizados do início ao fim no meio eletrônico, dispensa o uso de papel, gerando economia de produto e de espaço nos escritórios, além de diminuição de gastos com deslocamento do contador até o cliente e/ou a órgãos públicos”, diz Juliana Ferline, diretora da unidade de negócios PME da Sage.

A Sage é provedora de soluções tecnológicas para empresas e contadores e que tem, entre seus produtos, o Sage One, um emissor de nota fiscal para os contadores já com o certificado digital emitido pela certificadora Soluti.

Segundo Juliana, a necessidade do certificado digital tende a aumentar com a obrigatoriedade da emissão de nota fiscal eletrônica ao consumidor pelo varejo.

Para Antonio Sérgio Borba Cangiano, diretor-executivo da Associação Nacional de Certificação Digital (ANCD), uma importante e grande vantagem para os contadores é o chamado Single Signon (senha única, ou assinatura única).

“Com o certificado digital, o contador não tem que memorizar uma senha para cada cliente. Ele terá uma única senha, privada, para todos os clientes. Hoje em dia a memorização de senhas, uma para cada situação, é uma grande dificuldade e não significa mais segurança, porque a senha pode ser roubada ou fraudada, e o certificado digital não.”

Lourdes Rodrigues | DCI

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Fonte: DCI