Últimas notícias

Fique informado

Principais atribuições da ANCiber e convergências com agências de outras Nações

1 de novembro de 2023

Spotlight

Doc9 lança Guia Prático de Prompts para ChatGPT no Jurídico: Como Maximizar a Eficiência com a Inteligência Artificial

Para obter os melhores resultados com o ChatGPT no contexto jurídico, siga as dicas importantes do Guia Prático de Prompts da doc9.

28 de maio de 2024

Governo Federal apoia Rio Grande do Sul na emissão 2ª via da Carteira de Identidade Nacional

O mutirão coordenado pelo Governo do RS começou nos abrigos de Porto Alegre. Expedição da segunda via será imediata

20 de maio de 2024

A criação da ANCiber –  Agência Nacional de Segurança Cibernética, é um passo importante para o fortalecimento da segurança cibernética no Brasil

O país tem sido alvo de crescentes ataques cibernéticos, que têm causado prejuízos financeiros, danos à imagem e até mesmo comprometimento da segurança nacional. O Projeto de Lei (PL) que cria a ANCiber passou pela Câmara dos Deputados em outubro de 2023 e está em tramitação no Senado Federal. A expectativa é que a agência seja criada até o final de 2024.

A agência será responsável por formular e executar a Política Nacional de Segurança Cibernética (PNCiber), que ainda está em fase de elaboração, no entanto já podemos adiantar algumas das principais atribuições propostas para a ANCiber.

– Desenvolver e implementar políticas e diretrizes de cibersegurança;

– Supervisionar e fiscalizar a segurança cibernética de infraestruturas críticas;

– Proibir e combater crimes cibernéticos;

– Fornecer orientação e apoio técnico a órgãos públicos e privados;

– Promover a educação e a conscientização sobre cibersegurança.

O Projeto propõe que o Sistema Nacional de Cibersegurança deve ser constituído das seguintes instituições

Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber): órgão de assessoramento ao Presidente da República na temática relacionada à cibersegurança, integrado por representantes da sociedade, do setor público, do setor privado e da academia;

Agência Nacional de Cibersegurança (ANCiber): autarquia sob regime especial, com sede e foro no Distrito Federal, personalidade jurídica de direito público e autonomia patrimonial, administrativa e financeira vinculada ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, com finalidade de promover o desenvolvimento, a regulação e a fiscalização das atividades de cibersegurança no país;

Gabinete de Gerenciamento de Cibercrises: órgão de assessoramento ao Presidente da República na gestão de cibercrises, integrado por representantes da sociedade, do setor público, do setor privado e da academia; e

Complexo Nacional de Cibersegurança: conjunto de ciberativos que dão sustentação a serviços essenciais.

Principais desafios para a ANCiber

A ANCiber terá como principal desafio enfrentar a crescente sofisticação dos ataques cibernéticos. O país também precisa melhorar a cultura de segurança cibernética entre a população e as empresas.

Outro desafio é a falta de recursos humanos qualificados para atuar na área de cibersegurança. O Brasil precisa investir na formação de profissionais nesta área para atender às demandas do mercado.

Agências de segurança cibernética de outras nações

A criação de agências de segurança cibernética é uma tendência global, à medida que os países reconhecem a importância da segurança cibernética para a proteção de suas infraestruturas críticas, dados e cidadãos.

As agências podem variar em termos de estrutura, atribuições e orçamento. Por exemplo, a CISA dos Estados Unidos é uma agência federal que tem autoridade para coordenar a resposta a incidentes cibernéticos em todo o país. A NCSC do Reino Unido é uma agência do Departamento de Comércio que se concentra na segurança cibernética do setor privado.

No entanto, essas agências têm atribuições semelhantes, que incluem:

  1. Formular e implementar políticas e diretrizes de cibersegurança;
  2. Supervisionar e fiscalizar a segurança cibernética de infraestruturas críticas;
  3. Proibir e combater crimes cibernéticos;
  4. Fornecer orientação e apoio técnico a órgãos públicos e privados;
  5. Promover a educação e a conscientização sobre cibersegurança.

Alguns exemplos incluem:

Estados Unidos: Cybersecurity and Infrastructure Security Agency (CISA)

Reino Unido: National Cyber Security Centre (NCSC)

França: Agence nationale de la sécurité des systèmes d’information (ANSSI)

Alemanha: Bundesamt für Sicherheit in der Informationstechnik (BSI)

China: National Computer Network Emergency Response System (CERT/CC)

Índia: National Critical Information Infrastructure Protection Centre (NCIIPC)

Brasil: Agência Nacional de Segurança Cibernética (ANCiber)

A criação da ANCiber é uma medida positiva para o fortalecimento da segurança cibernética no Brasil. A agência terá um papel fundamental no combate a ataques cibernéticos e na promoção da segurança cibernética no país.

PNCiber: um projeto abrangente e inovador

O projeto de lei que institui a Política Nacional de Cibersegurança (PNCiber) e o Sistema Nacional de Cibersegurança (SNCiber) é um marco na história do Brasil na área de segurança cibernética. O projeto é abrangente e inovador, e incorpora as melhores práticas internacionais.

Urgência e relevância

O projeto destaca a urgência e relevância da PNCiber e do SNCiber. O Brasil é um país cada vez mais conectado, e a cibersegurança é um tema fundamental para a proteção da sociedade e da economia.

Proposta integrada

O projeto é uma proposta integrada, que une a Política, o Sistema e a Agência Nacional de Cibersegurança (ANCiber). Essa abordagem evita a necessidade de aprovação de dois instrumentos legais, o que torna o processo de aprovação mais eficiente.

Modelo institucional

O projeto adota um modelo institucional baseado em agências reguladoras. Esse modelo é bem consolidado no Brasil e confere autonomia e estabilidade à ANCiber.

Complexo Nacional de Cibersegurança

O projeto adota o conceito de Complexo Nacional de Cibersegurança, que abrange todos os serviços essenciais para o bom funcionamento da sociedade. Esse conceito é mais abrangente do que o de infraestruturas críticas, que se concentra em setores econômicos específicos.

Vinculação à GSI

A ANCiber será vinculada ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Essa vinculação é adequada, pois a cibersegurança é uma questão afeta à segurança nacional.

Terminologia

O projeto adota a terminologia adotada pela União Europeia e pelo Secretário Geral da ONU. Essa abordagem elimina riscos de equívocos e garante a consistência com as melhores práticas internacionais.

Diretiva NIS2

A Diretiva NIS2, proposta pelo Parlamento Europeu, é uma atualização da Diretiva NIS original e introduz novos requisitos e obrigações para as organizações em quatro áreas principais.

A Diretiva NIS2 é a legislação da União Europeia sobre segurança cibernética. Ela fornece medidas legais para aumentar o nível geral de segurança cibernética na UE. A Diretiva NIS2 foi publicada no Jornal Oficial da União Europeia como Diretiva (UE) 2022/25552.

A Diretiva NIS2 substitui e revoga a Diretiva NIS original (Diretiva 2016/1148/EC) e introduz novos requisitos e obrigações para as organizações em quatro áreas principais.

Gestão de Riscos: As empresas serão obrigadas a adotar uma abordagem de gestão de riscos que inclua uma lista de elementos básicos de segurança mínimos.

Responsabilidade Corporativa: Medidas rigorosas de supervisão para autoridades nacionais e requisitos de aplicação da lei se aplicam.

Obrigações de Relatório: Deve-se cumprir disposições claras sobre o procedimento para relatar incidentes, o conteúdo dos relatórios e os prazos.

Continuidade dos Negócios: A diretiva também aborda a segurança das cadeias de suprimentos, simplifica as obrigações de relatório e introduz medidas supervisoras mais rigorosas e requisitos de aplicação mais estritos, incluindo sanções harmonizadas em toda a UE.

A criação da ANCiber é uma medida positiva para o fortalecimento da segurança cibernética no Brasil. A agência terá um papel fundamental no combate a ataques cibernéticos e na promoção da segurança cibernética no país. No entanto, é importante que a agência seja bem estruturada e que tenha recursos suficientes para cumprir suas atribuições. A agência também deve trabalhar em conjunto com a sociedade civil e com o setor privado para promover a cultura de segurança cibernética no Brasil.

Empresas podem perder até 7% do seu valor de mercado após incidentes cibernéticos

Brasil caminha a passos lentos para aprovar a Política Nacional de Defesa Cibernética

ANCiber

Acesse agora e conheça nossa coluna GovTech!

27ago(ago 27)09:0028(ago 28)18:00CISO Forum 2024O encontro Premier para líderes visionários em Segurança da Informação e Cibersegurança09:00 - 18:00 (28)

O CRYPTO ID TRILHOU UM CAMINHO INCRÍVEL NESSES 10 ANOS!!

Em novembro desse ano completaremos uma década dessa jornada. Levamos à cerca de dois milhões de leitores ano as melhores e mais atualizadas informações do mercado brasileiro e internacional sobre segurança digital e tecnologias que viabilizam a identificação de pessoas, empresas, aplicações e equipamentos em meio digital, recursos de assinatura eletrônica e controle de acesso para garantir transações seguras e confiáveis.

TAGS

ANCiber