A conferência Def Con, focada em segurança computacional, começou ontem nos Estados Unidos e reúne hackers e fabricantes de antivírus.
Nesta sexta-feira, os participantes do evento divulgaram uma lista com as 8 falhas de segurança consideradas por eles as mais graves de 2014.
1) Bad USB
Uma vulnerabilidade na forma como os drives USB são lidos pelo computador faz com que os dispositivos estejam propensos a um tipo de infecção praticamente indetectável. Como o antivírus só escaneia os arquivos de um pendrive, em busca de vírus, e não chega a analisar o firmware, isso torna a mídia suscetível a uma modificação no firmware que poderia causar infecções no computador, sem ser descoberto. Por enquanto, não foram registrados ataques do tipo.
Um pesquisador de segurança chamado Ruben Santamarta descobriu uma forma de hackear os sistemas de comunicação Wi-Fi de aviões, o que poderia entregar a um usuário comum o controle de funções da navegação e segurança das aeronaves. Os fabricantes do equipamento de segurança das areonaves disseram que os possíveis danos de um ataque como esse são mínimos, mas buscam soluções para a resolução dos problemas.
3) Tor não é infalível
4) Falhas de segurança em produtos Symantec
5) Roteadores com configurações padrão
Segundo o chefe de segurança da In-Q-Tel, Dan Geer, uma mistura de roteadores antigos com vulnerabilidades e unidades que ainda operam com a senha padrão de fábrica transforma os aparelhos em uma das maiores vulnerabilidades da atualidade. A dica é: mantenha-os com senhas fortes e os firmwares sempre atualizados.
6) NAS não são seguros
7) Softwares de operadoras de telefonia
Entre 70% e 90% dos smartphones do mundo vêm com algum tipo de software instalado para gerenciar a capacidade do sinal da rede. Este tipo de software, que já vem instalado diretamente pelas operadoras, tem falhas que podem permitir a pessoas mal-intencionadas rodar códigos remotamente no smartphone sem a permissão do usuário.
8) Internet das coisas é facilmente hackeável
Jesus Molina, consultor de segurança computacional, demonstrou como hackear um app que controlava luzes e a temperatura do quarto de um hotel cinco estrelas na China. A façanha se deu graças à engenharia reversa, permitindo que ele controlasse todas as luzes do local, cortinas e aparelhos de som em todos os quartos. Como o aplicativo funcionava com conexão à internet, o método poderia ser utilizado de qualquer lugar do mundo.
Via: PC W