Últimas notícias

Fique informado
Ciberataque: por que o tempo de resposta é essencial?

Ciberataque: por que o tempo de resposta é essencial?

26 de março de 2024

Spotlight

Doc9 lança Guia Prático de Prompts para ChatGPT no Jurídico: Como Maximizar a Eficiência com a Inteligência Artificial

Para obter os melhores resultados com o ChatGPT no contexto jurídico, siga as dicas importantes do Guia Prático de Prompts da doc9.

28 de maio de 2024

Governo Federal apoia Rio Grande do Sul na emissão 2ª via da Carteira de Identidade Nacional

O mutirão coordenado pelo Governo do RS começou nos abrigos de Porto Alegre. Expedição da segunda via será imediata

20 de maio de 2024

Cybersecurity Ventures revelou que, até 2025, as perdas ocasionadas pelos ciberataques em todo o mundo devem chegar a US$10,5 trilhões por ano

Por Rodrigo Gazola

Rodrigo Gazola, CEO e fundador da ADDEE.

No universo cada vez mais interconectado dos negócios digitais, a segurança da informação se tornou uma frente estratégica para proteger os ativos de uma empresa. Não à toa, a crescente sofisticação e volume de ameaças cibernéticas colocam as organizações em constante alerta, exigindo uma resposta rápida e eficaz para proteger seus dados. 

Recentemente, uma pesquisa do Gartner revelou que 45% das organizações enfrentaram interrupções nos negócios associadas a ciberataques promovidos por terceiros nos últimos dois anos. Apesar do impacto, um estudo da Accenture revela que que 60% dos CEOs  ainda não integram a cibersegurança desde o início em suas estratégias de negócios, serviços ou produtos, enquanto 44%  acreditam que a segurança cibernética necessita de intervenção episódica, em vez de uma atenção contínua – o que pode ser bastante perigoso. 

O fato é que a velocidade de detecção e resposta pode determinar o impacto de um ataque, seja minimizando danos ou mitigando sua propagação. E isso só é possível com a implantação de uma ação integrada e proativa. É preciso ter em mente que a demora na identificação de uma ameaça pode permitir que ela se espalhe rapidamente. Um estudo realizado pela Infoblox, em parceria com a CyberRisk Alliance, mostrou que, no Brasil, 86% das organizações demoram cerca de 24 horas para investigar. 

Os prejuízos podem ir desde danos significativos à reputação da empresa, interrupção das operações e até mesmo perdas financeiras substanciais. Para se ter uma ideia, uma estimativa da Cybersecurity Ventures revelou que, até 2025, as perdas ocasionadas pelos ciberataques em todo o mundo devem chegar a US$10,5 trilhões por ano.

Como as organizações podem se proteger?

Entendemos que uma defesa eficaz contra ameaças cibernéticas requer uma abordagem multifacetada que combine tecnologia, talento humano qualificado e processos robustos. Além, é claro, de ferramentas de detecção e prevenção adequadas, que permitirão às equipes de segurança uma reação ágil e direcionada.

É fundamental, ainda, a implementação de protocolos de resposta a incidentes e planos de continuidade de negócios que podem ajudar a minimizar os impactos de um ataque e garantir uma recuperação rápida.

É importante ter atenção aos desafios

No entanto, apesar dos avanços na tecnologia, é preciso lembrar que os desafios continuam a crescer em complexidade e escala. Do mesmo modo que os sistemas de defesa evoluem, a sofisticação dos ataques também, incluindo ameaças como ransomware e phishing avançado, o que dificulta ainda mais para as organizações.

Além disso, a crescente adoção de tecnologias emergentes, como inteligência artificial e computação em nuvem, ampliam as possibilidades de ameaças ao introduzirem novos vetores. Hoje, mais do que nunca, lidar com esses obstáculos requer uma abordagem proativa e adaptável, com investimentos contínuos em treinamento e recursos tecnológicos.

Nesse contexto, outro ponto de atenção é o investimento em soluções voltadas para Backup e Recuperação de Desastres. Mesmo com medidas de segurança robustas em vigor, é fundamental que as empresas possuam soluções de Backup eficientes e confiáveis para garantir mais essa camada de proteção para suas informações, contribuindo para uma rápida recuperação em caso de perda de dados.

A conformidade regulatória

Os aspectos técnicos são fundamentais, mas é importante reconhecer que a segurança cibernética vai além da proteção de sistemas e dados. A conformidade regulatória, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), impõe exigências adicionais às empresas no que diz respeito à proteção de dados pessoais e à notificação de violações. Portanto, as organizações devem garantir que suas práticas de segurança estejam alinhadas com os requisitos legais e regulamentares.

A complexidade das infraestruturas de TI modernas e a conexão global aumentam a superfície de ataque, tornando ainda mais desafiador proteger os dados de uma empresa. Por isso, é essencial priorizar o tema, investindo recursos adequados e capacitando seus profissionais. Só assim é possível desenvolver a abordagem proativa necessária para a estratégia de segurança cibernética da organização. 

Threat Intelligence é a forma mais eficaz de responder rápida e prontamente às novas ciberameaças

Microsoft retorna ao primeiro lugar do ranking das marcas mais imitadas em ataques de phishing

Malware que rouba credenciais bancárias “lacrou” em 2023 e retorna em 2024

27ago(ago 27)09:0028(ago 28)18:00CISO Forum 2024O encontro Premier para líderes visionários em Segurança da Informação e Cibersegurança09:00 - 18:00 (28)