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LVMH, Richemont e Prada se unem em um consórcio de blockchain

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20 de maio de 2024

Três nomes rivais no setor de luxo europeu estabeleceram um novo consórcio blockchain que permitirá aos compradores rastrear a procedência de suas compras e autenticar produtos.

LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton, que revelou os planos para um sistema global baseado em blockchain em 2019, terá a companhia do Prada Group e da Compagnie Financière Richemont no Aura Blockchain Consortium , um grupo sem fins lucrativos que promoverá o uso de uma única solução de blockchain aberta para todas as marcas de luxo em todo o mundo.

Muitos setores estão considerando a possibilidade de usar o blockchain, o sistema de contabilidade distribuído que sustenta o Bitcoin e outras criptomoedas. 

Como os blockchains são imutáveis ​​e descentralizados, os dados armazenados neles são confiáveis ​​e seguros.

Nesse caso, cada produto receberá um código digital exclusivo durante o processo de fabricação, que será registrado no livro razão Aura. 

Quando os clientes fazem uma compra, eles recebem detalhes de login para uma plataforma que irá fornecer o histórico do produto, incluindo sua origem, componentes, informações ambientais e éticas, comprovante de propriedade, uma garantia e instruções de cuidados.

Bulgari, Cartier, Hublot, Louis Vuitton e Prada já estão usando o sistema, com “conversas avançadas” sendo mantidas com uma série de outras marcas de luxo, de acordo com um comunicado divulgado terça-feira. 

As marcas de luxo participantes pagam uma taxa de licenciamento anual e uma taxa por volume. 

Aura, com sede em Genebra, foi desenvolvida em parceria com a Microsoft e a ConsenSys, uma empresa de tecnologia de software blockchain de Nova York.

“O Consórcio Aura representa uma cooperação sem precedentes na indústria de luxo”, disse o presidente-executivo da Cartier, Cyrille Vigneron, acrescentando que convidou “toda a profissão” a se juntar ao consórcio.

“A indústria de luxo cria peças atemporais e deve garantir que esses padrões rigorosos durem e permaneçam em mãos confiáveis”, disse ele.

Fonte: The New York Times, por Elizabeth paton

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