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Daniela Costa, vice-presidente da Arcserve fala sobre a biometria como ferramenta utilizada em ciberataques

21 de fevereiro de 2020

Previsões apontam para o crescimento dos ataques às informações sensíveis das empresas, incluindo as protegidas por biometria

Por Daniela Costa

Daniela Costa, vice-presidente para a América Latina da Arcserve

Com o início de um novo ano, surgem as projeções e as tendências. E, na área de segurança de dados sensíveis, as notícias não são nada animadoras, uma vez que ao longo dos últimos anos vem se formando uma curva ascendente no registro de vazamentos de dados, em especial na modalidade de ransomware, em que a etapa final do crime é o envio de um pedido de resgate para que os dados possam voltar a serem acessados por seus proprietários.

A Kaspersky, uma das empresas mais renomadas na área de segurança para a Internet, divulgou recentemente suas previsões para 2020 na área das ameaças no cyberspace, apontando que os ataques serão cada vez mais precisos e focados na obtenção de lucro, o que já vem sendo uma constante, e que os criminosos continuarão a construir seus bancos de informações roubadas inclusive com dados biométricos roubados em suas atividades ilícitas.

Isso faz todo o sentido. Como a biometria vem se consolidando atualmente como a tecnologia mais em uso por pessoas e empresas para temas de segurança em geral, nada mais natural do que o aumento da probabilidade de que os dados escaneados passem a ser um alvo preferencial desses ataques. Perfis econômicos e médicos podem render muito dinheiro nas mãos de criminosos. Nesse cenário, as grandes empresas têm muito a perder e estão mais propensas a pagar o resgate para recuperar o acesso aos seus dados, o que acaba por incentivar os bandidos a sofisticarem cada vez mais suas ações para maximizar seus lucros.

O fato é que, a cada ano que passa, o ransomware se consolida como um modelo testado e lucrativo de crime. Para minimizar os riscos nesse cenário altamente perigoso e comprometedor, empresas como a Arcserve, que têm por foco entregar segurança e alta disponibilidade para os dados (inclusive os sensíveis) das organizações, estão também aperfeiçoando suas soluções para enfrentar com sucesso ataques cada vez mais sofisticados.

Nessa guerra contra o cibercrime é fundamental que as mais recentes tecnologias estejam presentes nas soluções de proteção e de disponibilidade de dados adotadas. O combate aos ataques cada vez mais frequentes e sofisticados de ransomware só pode ser bem-sucedido se for feito com o uso de soluções que empreguem tecnologias de ponta, como o caso da Inteligência Artificial com aprendizado profundo. Atuando de forma preventiva, essas soluções avançadas podem enfrentar com sucesso tanto as ameaças conhecidas como as novas, por meio da oferta de uma estratégia de segurança abrangente e robusta, capaz de prevenir a perda de dados e de oferecer uma eficiente recuperação de todo o sistema em caso de desastres, tudo isso aliado a uma alta disponibilidade de dados.

Investimentos nessas tecnologias de ponta para o combate a ataques criminosos que se aperfeiçoam ao longo do tempo é a única forma de enfrentar com sucesso as ameaças cada vez mais frequentes de roubo de informações sensíveis. É uma receita simples, mas que infelizmente muitas vezes só é adotada quando é tarde demais.

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