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Adoção de tecnologias de voz pelo consumidor ultrapassa 50% na América Latina, revela estudo da iProspect

Adoção de tecnologias de voz pelo consumidor ultrapassa 50% na América Latina, revela estudo da iProspect

28 de agosto de 2019

Dados inéditos mostram que 51% dos usuários de smartphones na região utilizam assistentes digitais. No Brasil taxa é de 49%

Para entender a disseminação e impacto da tecnologia de ativação por voz na América Latina, a iProspect, agência de marketing digital full performance presente em 55 países, promoveu o inédito estudo “Latin America Finds its Voice”.

Ele sucede outras pesquisas com escopo semelhante realizadas pela iProspect na América do Norte, Europa e Ásia e foi produzido com base em mais de 4 mil entrevistas online no México, Brasil, Colômbia, Argentina e Chile.

 

Dentre as principais conclusões, o estudo destaca que a penetração da tecnologia de voz superou os 50% na região, com 51% dos usuários de smartphones utilizando assistentes digitais com este recurso (49% no Brasil), e que os latino-americanos realizam 46% mais buscas por voz em aparelhos móveis do que a média mundial.

O uso também é intenso com 28% dos entrevistados acessando recursos de voz pelo menos uma vez ao dia, 27% a mais dos que os usuários norte-americanos.

As motivações principais sustentadas pelos consumidores para este movimento são que o uso de recursos de voz é mais rápido (86%) e fácil (50%) do que digitar, além da maior conveniência enquanto não se pode ler ou digitar (45%) e eficiência (36%).

“Fica claro que a ativação por voz não é apenas uma moda e veio para ficar, o que traz uma série de consequências e desafios para as marcas. Esta tecnologia proporciona grande conveniência e tem o potencial de entregar uma jornada realmente individualizado ao consumidor. Identificamos também que, embora o desejo por assistentes virtuais domésticos seja grande, o grande vetor desta tecnologia na América Latina são os smartphones, cuja penetração na região chega aos 70%. Além disso, é uma questão de tempo até que as plataformas busquem maneiras de monetizar este processo, de forma que as marcas devem se apreçar para realizar seus primeiros testes e se estabelecer neste novo ambiente com menores custos”, afirma Bruno Mosconi, diretor geral da iProspect Brasil.

O estudo indicou ainda mudanças de comportamento em termos de como, quando e por qual razão e dispositivo o consumidor realiza suas buscas.

Segundo o Gartner, até 2020, 50% de todas as buscas nos celulares serão acionadas por voz. A América Latina está chegando perto dessa estimativa, com uma média de 45% de todas as pesquisas feitas por voz. No Brasil, esta taxa é de 41%.

“Neste cenário, o conteúdo do site não se trata mais de palavras-chave, mas sobre pesquisas semânticas. Isso demonstra a importância de as marcas otimizarem seu SEO para o ‘rank zero’, ou seja, a melhor resposta orgânica de áudio única para uma pesquisa de voz”, explica Bruno Mosconi.

O recurso de voz fez com que o momento de busca ganhasse novos contornos com grande participação de pesquisas enquanto se dirige (56%), na cama (55%), vendo TV (55%) e até enquanto cozinha (52%) e trabalha (48%).

A razão para o acionamento por voz é ampla e vem crescendo à medida que a tecnologia se aprofunda. Atualmente, o estudo indica que as principais razões são buscar informação comercial (78%), contato de restaurante (75%), orientações geográficas (64%), ligar ou mandar mensagem para alguém (64%) e notícias (60%), dentre outros.

Por fim, apesar dos níveis mais baixos de adoção em comparação com os EUA, a América Latina já possui 27% dos consumidores com algum assistente digital doméstico, sendo que 70% declaram desejar um.

O estudo aponta quatro fatores importantes na adaptação das marcas a este cenário. Primeiro, é basear as estratégias em dados, de forma a entender efetivamente o que o cliente este buscando e qual é sua jornada de compra.

O segundo passo é deixar os conteúdos de marca adequados para interações de voz. “Ter uma abordagem de conteúdo para a voz é responder as perguntas e consultas que as pessoas têm e certifica-se de que essas informações são detectáveis pelas plataformas certas”, ressalta o diretor da iProspect Brasil.

O terceiro passo é entender que novas experiências das marcas requerem novas estratégias de usabilidade, envolvendo questões como a velocidade de carregamento de sites para dispositivos móveis, adaptabilidade do conteúdo para voz, geolocalização de informações e provimento de serviços e tarefas via comandos de voz.

O E-commerce por meio de voz ainda está em fase inicial, mas a pesquisa mostra que o apetite do consumidor está lá. “Podemos esperar mais e mais iniciativas de comércio eletrônico por voz nos próximos 12 a 18 meses, mas há certas coisas que as marcas podem começar a fazer a partir de hoje para garantir que elas serão os primeiros da fila”, conclui Bruno Mosconi.

Sobre a iProspect Brasil

A iProspect Brasil é a agência de marketing digital full performance pioneira em seu segmento e com uma rede presente em 55 países.

A proposta da agência é oferecer soluções completas de marketing digital que impactem, engajem e, sobretudo, gerem os melhores resultados para os clientes, refletidos em vendas, interatividade ou fortalecimento da marca.

Isso é feito com um profundo conhecimento do perfil do público-alvo, sua jornada de compra e sempre com base em dados e no contínuo acompanhamento dos resultados, medidos a partir de ferramentas tecnológicas robustas, muitas delas proprietárias ou exclusivas.

A iProspect pertence à Dentsu Aegis Network, terceira maior rede de comunicação do mundo, sendo a maior compradora de anúncios do Google e parceiro estratégico Alpha do Facebook.

O amplo portfólio da iProspect abrange soluções que atingem todos os canais digitais, desde pesquisa e planejamento, gestão e operacionalização de mídia, links patrocinados, mídia gráfica, mídia programática, vídeo, social, afiliados, comparadores de preço, SEO, conteúdo, gestão de redes sociais, criação, até análise e otimização da usabilidade de canais (proprietários ou não).

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