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Os crackers estão em campo e seus dados correm perigo

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Por Clayton Alves Lourenço, diretor de cyber segurança da IOB

Notícias de ataques cibernéticos a grandes empresas estão cada vez mais frequentes e os dados divulgados pelas consultorias especializadas em segurança mostraram que o que aconteceu em 2021, um dos anos mais ativos em ataques a grandes bancos de dados privados no mundo todo, passou a ser regra e não exceção.

Raramente temos acesso a informações claras ou números referentes à quantidade de dados vazados por meio desses cybers ataques, mas eles são muito mais comuns do que imaginamos e é possível que, por conta dos crackers, nossos dados provavelmente já tenham circulado uma ou duas vezes por aí.

Sim, crackers! Esse é o termo correto para designar os peritos em tecnologia da informação que usam os seus conhecimentos para violar os sistemas e as redes de computadores e cometer crimes cibernéticos.

No Brasil, os estudos e dados divulgados por consultorias de segurança, neste último semestre, vêm colocando os empresários em alerta constante. Somos o quinto país com mais tentativas de ataques cibernéticos contra empresas, segundo a alemã Roland Berger.

E um relatório recente da Verizon sobre Data Breaches Investigations Report (DBIR) mostrou que 43% dos vazamentos de dados no mundo todo, em 2021, ocorreram em pequenas empresas. Esses aspectos envolvem o uso de malware, ransomware, engenharia social, phishing e até falha humana, em ataques e vazamentos de informações. Fatores que mostram os pontos-chaves importantes que precisam ser continuamente discutidos por gestores e líderes dessas empresas.

A preocupação é ainda maior quando essas empresas são líderes de vendas online com plataformas robustas que oferecem todo tipo de produto, onde os consumidores mantêm seus dados pessoais e de pagamento salvos para futuras compras. Essas empresas são um alvo grande e luminoso piscando para os crackers.

Os anos críticos da pandemia de Covid-19 transformaram o Brasil num celeiro de crimes cibernéticos e a enorme quantidade de empresas que, vulneráveis em segurança, foram obrigadas a operar de forma remota foram os ingredientes certos para uma massiva entrada de crackers no jogo. Segundo o relatório divulgado no fim de 2021 pela consultoria internacional Netscout, o Brasil foi o segundo país no mundo que mais sofreu com ciberataques no ano, atrás somente dos Estados Unidos.

Os números assustam, mas ainda vou mais além: as técnicas têm sido refinadas ao longo de todo esse tempo, um motivo mais que suficiente para as empresas deixarem de ignorar os dados e os riscos que correm e definitivamente investir em segurança e equipe especializada.

Ano passado, só no Brasil, os maiores ataques a empresas foram responsáveis pelo vazamento de milhares de dados de brasileiros e, embora o desvio de criptomoedas e a perda de dados sejam ataques considerados comuns, o ano de 2021 se destacou devido aos vários incidentes de alto perfil envolvendo ataques de ransomware, exploração de vulnerabilidades críticas e ataques à cadeia de suprimentos.

Vejam como esse ponto é delicado. Um estudo feito por uma plataforma de defesa cibernética americana com 1.200 líderes de TI, responsáveis pelo gerenciamento de risco cibernético e pela cadeia de suprimento de grandes empresas multinacionais, mostrou que 93% das empresas já tinham sofrido ao menos um ataque direto devido a violações em elos vulneráveis em sua cadeia e que o número médio de violações só crescia com o passar dos meses.

É comum o processo de coleta, processamento e armazenamento de dados no meio empresarial, já está no dia a dia do setor até para facilitar as formas de pagamento aos clientes. Porém, preciso alertar para o risco que corremos ao deixar salvo dados como nome, número de cartão de crédito, código de segurança, endereço, dentre outros. É fundamental para empresas garantir meios que protejam dados dos seus clientes. Entre as dicas que posso dar é oferecer aos clientes possibilidades como duplo fator de autenticação aos usuários, proteção dos dados em repouso como criptografia e tecnologias capazes de identificar e neutralizar tentativas de exploração são fundamentais para proteger os dados e sua empresa dos crackers.

E uma vez que o trabalho saiu do escritório, não é demais lembrar que as redes públicas de acesso à internet também são alvo fácil de crackers, que podem utilizá-las para coletar dados bancários ou outras senhas de quem acessa suas contas através delas. Portanto, conectar computadores a redes desconhecidas e públicas e inserir qualquer tipo de informação no manuseio do smartphone ou notebook enquanto está logado nessas redes é potencialmente perigoso.

Os crackers estão se sofisticando, mas o que sempre funcionou continua funcionando — e bem. A forma mais comum de roubo de dados ainda é por mensagens de e-mails desconhecidos. Com um clique ou muitas vezes somente o ato de abrir o e-mail já cria o canal por onde o criminoso vai atuar, seja por meio de golpes como phishing, seja na tentativa de instalar um trojan ou cavalo de troia — um vírus espião (spyware) ou um keylogger, técnica onde o código grava tudo o que você digita no seu teclado do computador ou smartphone.

Nunca foi tão importante investir em cyber segurança. E sabendo que as PMEs são alvos lucrativos para os cibercrimonosos, seja pela baixa preocupação com a segurança das informações ou pelo orçamento mais modesto para se proteger adequadamente, o investimento na área deve começar pelos colaboradores que detêm maior poder de decisão dentro da empresa e que, naturalmente, têm os dados mais visados. Realizar treinamentos para reduzir as falhas humanas ao receber uma ameaça de ataque é uma das ações sempre úteis e que, aliadas a soluções apropriadas para o porte e segmento de cada empresa, podem reduzir significativamente o risco dos crackers se apossarem de dados sigilosos.

Arriscar a saúde financeira e estrutural de um negócio, além de sua reputação com os parceiros e clientes, que podem ter suas informações vazadas por meio de seu banco de dados, é um custo muito alto a se pagar por não voltar as atenções e investimentos para ações efetivas de cyber segurança.

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Nossa oferta abrange desde conteúdos nas mais diversas áreas, como contábil, fiscal, entre outros, até softwares de gestão para escritórios contábeis. De serviços financeiros até soluções de benefícios trabalhistas para empreendedores e pequenas empresas.

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