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Como minimizar os riscos cibernéticos para empresas fintech?

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Por Adriano da Silva Santos

Adriano Silva
Adriano da Silva Santos, jornalista de editoriais e comentarista do podcast “Abaixa a bola”

Para lidar com essa ameaça de fintech sempre persistente, os participantes do segmento usam um grande número de soluções de segurança financeira.

Quando uma empresa fintech se torna alvo de um ataque cibernético, há mais do que apenas finanças em jogo.

Um ataque bem-sucedido prejudicará irrevogavelmente as relações de uma empresa com seus clientes, arruinará a confiança e quebrará a conformidade com as normas de segurança.

Portanto, manter altos padrões de cibersegurança é primordial para qualquer participante do mercado de fintech.

A indústria em si atrai muito dinheiro – mais a cada ano que passa – e, embora existam práticas comuns na legislação global de fintech, as regulamentações exatas que uma empresa precisaria cumprir ainda dependem fortemente do país de origem da empresa.

Isso torna o setor um alvo natural para todos os tipos de criminosos cibernéticos e malfeitores, tentando obter posse de dados valiosos, ou realizar transações simples e não autorizadas, efetivamente roubando dinheiro de participantes de fintechs.

De acordo com o relatório da IBM, os provedores de serviços financeiros são uma das organizações mais visadas pelos criminosos.

Com a segurança cibernética sendo um assunto bastante complicado, a probabilidade de erros é alta, criando mais oportunidades para criminosos virtuais.

Aqui estão alguns dos problemas de segurança mais notáveis do setor:

– Malware  

– Phishing de identidade falsa

– Vazamentos de dados do aplicativo

– Lavagem de dinheiro

– Roubo de identidade

O número de possíveis violações cresce em correlação com o aumento de serviços e soluções de fintech.

Para lidar com essa ameaça de fintech sempre persistente, os participantes do segmento usam um grande número de soluções de segurança financeira.

Qualquer empresa que se importe com sua reputação e relacionamento com clientes deve investir recursos em proteção cibernética.

Existem várias práticas eficazes frequentemente usadas para construir uma boa solução de cibersegurança fintech, tais como:

Criptografia de dados

A criptografia garante um grande nível de proteção para informações digitais. Ele é conduzido usando vários algoritmos, como 3DES ou RSA. 

Esse método pode fornecer mais proteção estabelecendo cofres de tokens e tokenização de dados.

Acesso controlado à informação

O acesso às informações deve ser estritamente regulamentado, com apenas um punhado de usuários nomeados tendo acesso a informações confidenciais a qualquer momento.

Além disso, uma solução deve incluir meios para monitorar todas as interações com bancos de dados de informações.

Métodos de autenticação

É claro que senhas fortes são obrigatórias para qualquer instituição fintech, no entanto, elas não são suficientes.

É preciso certificar-se de garantir o nível superior de segurança, para isso será necessário usar tecnologias avançadas de autenticação, como senhas únicas, sessões curtas e autenticação adaptativa ou multifatorial.

DevSecOps

Uma empresa fintech nunca pode ser completamente segura contra ameaças cibernéticas, portanto, uma solução de segurança que corrija todos os problemas potenciais de uma vez por todas é impossível.

A segurança é um processo de conscientização constante, relevante durante todo o ciclo de vida do produto.

Para manter esse processo, uma empresa pode usar métodos DevSecOps, aumentando drasticamente a segurança em todas as etapas.

DaaS

Desktops-as-a-Service, ou DaaS, é um dos principais tipos de serviços em nuvem que realmente ajudam as empresas a maximizar a segurança cibernética como parte de um esforço de transformação digital.

O DaaS fornece com segurança aplicativos virtuais e desktops para qualquer gadget ou local. A solução DaaS torna mais simples controlar e proteger desktops em qualquer local.

Com o crescimento constante do mercado de fintechs, novas tecnologias e soluções de segurança de aplicativos de fintech provavelmente continuarão surgindo a uma taxa crescente.

As ameaças à segurança cibernética certamente seguirão, criando uma gama de problemas para os empreendimentos do setor de fintechs.

É importante estar constantemente ciente dessas ameaças para ter sucesso no mercado.

Sobre o autor 

Adriano da Silva Santos é um jornalista e escritor, formado na Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Reconhecido pelos prêmios de Excelência em webjornalismo e jornalismo impresso, é comentarista do podcast “Abaixa a Bola” e colunista de editorias de criptomoedas, economia, investimentos, sustentabilidade e tecnologia voltada à medicina. 

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