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Inteligência artificial e machine learning são a mesma coisa?

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A Inteligência Artificial (IA) é comumente retratada como o vilão que substituirá a força de trabalho e conquistará o domínio da raça humana

O mundo da tecnologia de ponta traz soluções que anteriormente faziam parte somente da imaginação de autores e roteiristas hollywoodianos.

Enquanto isso, para trazer emoção às suas narrativas, a Inteligência Artificial (IA) é comumente retratada como o vilão que substituirá a força de trabalho e, no fim das contas, conquistará o domínio da raça humana. 

A verdade é que já estamos vivendo com a Inteligência Artificial há algum tempo e nada disso ainda aconteceu — e nem vai acontecer.

Essa tecnologia nada mais é do que a evolução dos computadores para responder a pergunta que não queria calar desde a invenção do primeiro computador da história: será que eles conseguem pensar? Sim, eles conseguem!

Basicamente, se uma máquina consegue fazer predições, classificações, agrupamentos de informação, recomendações e tomar decisões, ela pode ser chamada de inteligente“, diz Florêncio Ponte Cabral Jr., CEO da Virtus Automation & AI, startup que produz códigos de IA e robôs sob medida para a necessidade de seus clientes. 

Segundo o profissional, a IA se divide entre duas categorias principais: a Narrow Artificial Intelligence, que realiza tarefas específicas sozinha e muito bem, como o mecanismo de pesquisa do Google; e a Artificial General Intelligence, que é capaz de simular o comportamento do ser humano.

Dentro da segunda categoria, é que se encaixa o Machine Learning. Ou seja, essa é uma tecnologia que não é exatamente sinônimo de Inteligência Artificial, mas uma de suas técnicas.

O Machine Learning, ou aprendizagem de máquina, usa dados para classificar ou efetuar predições (de forma supervisionada ou não) para identificar ou classificar padrões e para aprender continuamente a evoluir suas funções. Ele extingue a necessidade de programadores atualizarem continuamente códigos específicos para realizar determinadas tarefas, dando maior escalabilidade ao processo, trazendo maior satisfação para os clientes dado o alto nível de personalização“, explica o especialista. 

Paralelo ao Machine Learning, o profissional também menciona outro método de IA: o Deep Learning. Ele faz parte do Machine Learning, mas consegue fazer ainda mais do que ele: trabalhando com redes neurais artificiais, ele é o que mais se aproxima do comportamento humano.

Esse método é o mais sofisticado que conhecemos até hoje, porque ele é capaz de reconhecer e imitar até questões aparentemente subjetivas, como análise de sentimento, reconhecimento de imagens e prever inúmeros tipos de situações de forma não linear.

Isso conta desde o desenvolvimento de doenças crônicas, até variações na bolsa de valores ou criptomoedas e o comportamento do consumidor online. 

Com o aumento do poder computacional e com as novas tecnologias como o blockchain, que podem dar maior privacidade às informações, a Inteligência Artificial é a maior revolução depois da criação da internet, podendo mudar completamente a sociedade de consumo para uma sociedade 5.0. Isto envolve todas as áreas, desde educação e saúde, até finanças, leis, comércio e sustentabilidade”, finaliza o empresário.

Acompanhe o melhor conteúdo sobre Inteligência Artificial publicado no Brasil.

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