Últimas notícias

Fique informado

A variável da geopolítica nos ciberataques

24 de janeiro de 2022

Spotlight

Doc9 lança Guia Prático de Prompts para ChatGPT no Jurídico: Como Maximizar a Eficiência com a Inteligência Artificial

Para obter os melhores resultados com o ChatGPT no contexto jurídico, siga as dicas importantes do Guia Prático de Prompts da doc9.

28 de maio de 2024

Governo Federal apoia Rio Grande do Sul na emissão 2ª via da Carteira de Identidade Nacional

O mutirão coordenado pelo Governo do RS começou nos abrigos de Porto Alegre. Expedição da segunda via será imediata

20 de maio de 2024

Cada vez mais a geopolítica começa a se colocar como uma importante variável da equação de cibersegurança no mundo

Por Leandro Roosevelt

Leandro Roosevelt é Sales Director, Banking (Datablink) da WatchGuard Technologies Brasil.

Cada vez mais, e das mais variadas formas, a geopolítica começa a se colocar como uma importante variável da equação de cibersegurança no mundo.

Se anteriormente, pensávamos que a tecnologia só poderia ser utilizada com fins políticos para manobras como campanhas de desinformação e fake news, os últimos meses têm mostrado que não é o caso.

Um dos casos mais marcantes de 2021 ocorreu durante o mês de setembro, com a denúncia da Comissão Europeia de que a Rússia estava utilizando ciberataques para interferir na eleição alemã.

Esta campanha cibernética foi apelidada de “Ghostwriter” e teve como alvo “vários membros do parlamento, funcionários do governo, políticos, membros da imprensa e da sociedade civil na UE”, de acordo com um comunicado de imprensa emitido pelo Conselho Europeu.

Os hackers usaram e-mails de phishing para obter credenciais, acessar seus sistemas e roubar informações.

Grupos de Ameaça Persistente Avançada (APT)

Nesse cenário, onde um ataque pode também vir de uma poderosa instituição governamental, a proteção das credenciais do usuário de todas as formas possíveis se mostra chave.

Como mostra a Watchguard, senhas de empresas que vazaram para a dark web aumentaram 429% desde março passado.

Mas, além desses vazamentos maciços nos quais ciber atores maliciosos colocam grandes quantidades de dados à venda, casos como o Ghostwriter mostram que grupos APT vinculados ao estado e altamente direcionados também representam um sério risco para a segurança das credenciais de uma organização.

Esses hackers têm recursos para investigar suas vítimas em potencial e seus ambientes de trabalho individualmente.

Depois de realizar essa pesquisa preliminar, técnicas de engenharia social, como spear phishing, são utilizadas. A partir disso, se torna “fácil” para o atacante enganar sua vítima, se passando por um colega de equipe ou até mesmo um superior (na chamada “fraude de CEO”). Ao usar esse método, eles podem enganá-los para obter suas credenciais, mesmo que os usuários tenham noções de boas práticas de cibersegurança.

Como essas ameaças sofisticadas vêm do exterior, isso levanta a reflexão do papel a ser exercido por governos locais para manter a integridade dos dados de sua população. Parte da resposta desta pergunta é a autenticação multifator com geolocalização.

MFA com geolocalização

Políticos, funcionários e outras pessoas relevantes afetadas na campanha Ghostwriter poderiam ter evitado o incidente se suas organizações tivessem implantado ferramentas de segurança cibernética que fornecessem medidas de delimitação geográfica específicas contra tentativas de acesso de um país que julgassem perigoso; no caso, seria a Rússia.

Mas essas medidas de delimitação geográfica devem ser combinadas com soluções de autenticação multifatorial (MFA) que oferecem recursos de autenticação baseada em risco para garantir que quem inserir as credenciais para fazer login no sistema seja um usuário ou funcionário legítimo.

Acreditamos que nós enquanto usuários finais, ou nossas empresas, dificilmente seremos alvo de ataques vindos de instituições governamentais, a impressão que fica é de que suas pretensões são muito maiores do que isso. Os últimos anos e notícias mostram que todo cuidado se tornou pouco, e uma brecha pode significar correr um sério risco.

Sobre a WatchGuard Technologies

A WatchGuard Technologies, Inc. é uma provedora líder global de segurança de rede, segurança Wifi, autenticação multifator e inteligência de rede. Os produtos e serviços premiados da empresa são confiados em todo o mundo por quase 10.000 revendedores de segurança e provedores de serviços para proteger mais de 80.000 clientes.

A missão da WatchGuard é tornar a segurança de nível empresarial acessível a empresas de todos os tipos e tamanhos com simplicidade, tornando a WatchGuard uma solução ideal para empresas de médio porte e empresas distribuídas. A empresa está sediada em Seattle, Washington, com escritórios na América do Norte, Europa, Ásia-Pacífico e América Latina.

Criptomoedas e trabalho híbrido serão os grandes alvos de ciberataques na América Latina em 2022

Ciberataques: Não basta ter a melhor solução, se você não tiver o serviço mais adequado para o seu negócio

Estudo identifica 17 grupos de ciberataques a empresas no Brasil