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Na nuvem: instituições financeiras utilizam infraestrutura de cloud para continuar crescendo

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Construir uma infraestrutura em nuvem, mesmo para aqueles negócios que não são digitalmente nativos, traz benefícios e vantagens competitivas

Por Carlos Roberto Soares Teixeira

Carlos Roberto Soares Teixeira

A digitalização é um processo percebido como cada vez mais relevante e crucial na estratégia de crescimento das organizações em todos os setores, especialmente no mercado financeiro.

Construir uma infraestrutura em nuvem, mesmo para aqueles negócios que não são digitalmente nativos, traz benefícios e vantagens competitivas em um momento em que a escalada é favorecida pelo aquecimento do ecossistema empreendedor nacional.

O mercado financeiro, por sua vez, é um dos segmentos que melhor tem testemunhado essa aceleração do uso de serviços digitais.

De acordo com a empresa de consultoria IDC, a expectativa é de que o valor investido em nuvem no setor, por exemplo, dobre até 2025, passando dos US$ 32,1 bilhões do último ano para US$ 85 bilhões.

Essa tendência é confirmada por uma pesquisa realizada pela Market.us que projeta crescimento anual de 7,8% para a adoção desse tipo de solução até 2029.

Para dar conta dessa reestruturação, as instituições financeiras estão convencidas da necessidade de contratar provedores de nuvem especializados.

Isso porque o mercado apresenta uma série de desafios em segurança e velocidade do envio e recebimento de informações que são distintos dos demais setores.

Tendo em vista o comportamento recente do mercado, a previsão da McKinsey é de que na próxima década as instituições bancárias migrem entre 40% e 90% dos seus sistemas para a nuvem.

Esse processo deve estar cercado de alguns cuidados e, quando realizado com uma empresa especializada no mercado financeiro, reduz os riscos de dores de cabeça.

Uma pesquisa da Aptum mostra que 38% das empresas escalaram a infraestrutura em nuvem respondendo às necessidades dos consumidores na pandemia, que têm aderido aos serviços financeiros digitais.

De acordo com um levantamento realizado pela FICO, empresa de software de análise preditiva, as intenções de abertura de contas digitais no Brasil cresceram 65% no primeiro trimestre de 2021.

Todo esse cenário justifica o aumento na busca por nuvens privadas – que operam com infraestrutura exclusiva e protocolos mais rígidos de segurança e, portanto, suportam a comunicação entre instituições financeiras – e por nuvens públicas – infraestruturas e softwares compartilhados entre diversas organizações. 

Uma infraestrutura em nuvem, adaptável para as necessidades de crescimento, também se apresenta como uma alternativa menos onerosa que uma estrutura física própria, principalmente para instituições de pequeno e médio porte.

A tecnologia permite que fintechs, por exemplo, possam operar em uma nuvem segura, arquitetada de acordo com as soluções que elas propõem aos clientes, o que se torna um diferencial competitivo importante.

Outro cuidado que deve ser tomado na migração para cloud diz respeito à qualificação das equipes de suporte. Os profissionais envolvidos devem entender não apenas da tecnologia, mas do funcionamento das operações financeiras. 

Além disso, é preciso ter autonomia para escalar ou reduzir os recursos da nuvem de forma simples, com um custo que se adapta ao conjunto de serviços utilizados. Com isso, é possível que as instituições dimensionem os servidores virtuais conforme sua necessidade e usufruam de todos os serviços de rede, computação e armazenamento, com maior liberdade.

No mais, a centralização dos serviços na plataforma possibilita um gerenciamento alinhado e bem orquestrado das informações.

Uma plataforma dedicada para gerenciar os ambientes em nuvem é capaz  de prover mais agilidade aos processos, colocando essas organizações à frente nos quesitos de modernidade e inovação. Isso ocorre, pois uma estrutura dedicada exclusivamente a atender o mercado financeiro é capaz de oferecer mais eficiência em situações que são particulares do segmento, tendo em vista a conformidade com as normas legislativas que estão em constante mudança. 

O mercado financeiro vive nesses últimos anos um momento ímpar e que exige adaptações velozes. Nesse contexto, os recursos oferecidos por uma infraestrutura na nuvem são essenciais para acompanhar as tendências e exigências do setor.

Os negócios precisam estar preparados para um futuro cada vez mais digital, esse é um caminho incontornável.

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