Hacker do bem: como a profissão pode evitar um rombo de US$ 6 trilhões na economia global
14 de junho de 2021Especializado em redes e sistemas, o Hacker do Bem entra em cena para identificar todas as vulnerabilidades e pontos cegos em redes corporativas
Conhecidos como o “novo petróleo”, o uso de dados tem pautado como serão as relações de negócios no futuro. Com a Indústria 4.0 e o Big Data ganhando cada vez mais destaque na transformação digital das empresas, o estudo dos dados e o bom uso das informações retidas têm sido uma fonte inesgotável de oportunidades para se destacar no meio.
Os dados têm sido tão valiosos que, segundo o estudo Cybersecurity – Fighting Invisible Threats realizado pelo banco Julius Baer, os crimes cibernéticos podem gerar um custo de até US$ 6 bilhões na economia global neste ano.
Mas, de acordo com Fábio Freire, CEO e cofundador da FindUP , startup de field service, ao mesmo tempo que os hackers são vilões, eles também podem ser verdadeiros aliados quando o assunto é cibersegurança.
“Os hackers sabem, como ninguém, identificar falhas e brechas para acessar qualquer tipo de informação, então por que não se beneficiar disso? Hoje, toda empresa que se pauta em tecnologia precisa se precaver e possuir um plano bem consolidado de segurança, e é neste momento que os conhecidos como Ethical Hackers – ou Hacker Éticos – se tornam uma peça-chave para as estratégias, pois podem utilizam seus conhecimentos a favor da companhia”, afirma Freire.
Se antes os ataques cibernéticos eram direcionados ao público final, hoje o crime tem como alvo principal o âmbito corporativo. Segundo um levantamento realizado pela Kaspersky, os ataques voltados ao roubo de dados sensíveis para extorquir dinheiro das empresas cresceu cerca de 780% no último ano.
Além disso, a pesquisa também identificou que o principal alvo são as empresas de grande porte, uma vez que o valor do “resgate” das informações também tende a ser maior, evidenciando que o crime tem sido cada vez mais frequente e bem elaborado.
Hacker do bem: O feitiço se virou contra o feiticeiro
Especializado em redes e sistemas, o Hacker do Bem entra em cena para identificar todas as vulnerabilidades e pontos cegos em redes corporativas.
Em linhas gerais, um Ethical Hacker atua realizando o chamado PenTest, também conhecido como teste de penetração, em que se simula os ciberataques nos sistemas utilizados pela organização, a fim de se antecipar e evitar que pessoas com estas mesmas habilidades a usem de má fé.
É importante ressaltar que nem todos os tipos de invasão ocorrem da mesma forma, sendo, assim, necessário possuir parcerias com profissionais gabaritados para cada uma das demandas.
Um deles é o chamado Black Box, em que os profissionais não possuem nenhum tipo de informação sobre a infraestrutura, as informações e os softwares utilizados pela empresa contratante, tornando a auditoria mais completa pois é necessária uma pesquisa mais aprofundada sobre ela.
No caso, as informações e recursos do TI são testados a fundo, a fim de certificar a eficiência das tecnologias implementadas.
Para além do teste, as empresas contratantes também precisam se certificar que possuem empresas parceiras de TI qualificadas, a fim de tornar o trabalho mais eficiente.
A FindUP, por exemplo, é uma startup do setor, que atua mais diretamente com o ramo de Field Service, fornecendo aos clientes uma base de mais de 12 mil técnicos gabaritados, a fim de fornecer um serviço mais seguro e especializado.
Então é só contratar um hacker e minha empresa está totalmente segura?
Não exatamente. A figura de um Ethical Hacker é sim importante para resguardar e identificar os riscos de uma empresa, mas é preciso atentar a alguns detalhes, como as referências deste profissional e se há certificações importantes como as de Ética, OSCP e CompTIA Security +, por exemplo.
Isso garante o profissionalismo e respalda que a empresa esteja em boas mãos. Além disso, é de suma importância que as corporações não se limitem apenas aos hackers profissionais para garantir a segurança de informações sigilosas.
Para isso, uma outra tática interessante e que deve ser considerada é a Análise Preditiva, que nada mais é que o estudo de padrões a partir dos dados coletados por meio de Inteligência Artificial. A partir das análises, também é possível identificar problemas e mapear novas soluções para se precaver.
Para isso, a FindUP também fornece a grandes players tecnologias que entregam inteligência para suas estratégias de negócios, além de um time multidisciplinar, a fim de oferecer soluções personalizadas e mais qualificadas aos seus clientes.
“Muito além de investir em tecnologias para as análises, é importante capacitar e contar com um olhar humano, em que a equipe fará uma triagem e gerenciamento dos dados, refinando as informações e garantindo uma análise mais completa e assertiva”, completa o CEO da startup.
Quais as outras possibilidades para eu proteger os dados da minha empresa?
Como visto, os dados têm sido considerados como o novo petróleo para a economia, por isso, cuidar da segurança nunca é demais. Sendo assim, é importante também estar atento a outros métodos para reforçar ainda mais a proteção das informações.
Dentre as possibilidades, destacam-se o uso de criptografia de ponta a ponta, atualizações periódicas de sistemas, softwares e senhas e treinamentos para criar um “firewall humano”, em que os próprios colaboradores da empresa entendem como podem dar uma atenção especial ao cuidado com as informações, bem como a criação de termos de confidencialidade.
Sobre a FindUp
Criada em 2015, a FindUP é uma startup de tecnologia no setor de Field Service, baseada em economia compartilhada que possibilita o gerenciamento e a solicitação de serviços de T.I.
A empresa conta com tecnologias como Geolocalização, Machine Learning e Big Data, para oferecer a melhor experiência no atendimento e facilitar o gerenciamento da área dentro das companhias.
Por meio da sua plataforma, a FindUP oferece um atendimento especializado em tempo recorde de até 3h, com uma rede de profissionais de mais de 12 mil profissionais cadastrados e presentes em mais de 790 cidades distribuídas por todo o país.
‘Hackers do bem’ estão em alta no mercado de trabalho brasileiro
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