Últimas notícias

Fique informado

A Era da Experiência: tecnologia e sustentabilidade para um novo planeta

16 de maio de 2021

Spotlight

Doc9 lança Guia Prático de Prompts para ChatGPT no Jurídico: Como Maximizar a Eficiência com a Inteligência Artificial

Para obter os melhores resultados com o ChatGPT no contexto jurídico, siga as dicas importantes do Guia Prático de Prompts da doc9.

28 de maio de 2024

Governo Federal apoia Rio Grande do Sul na emissão 2ª via da Carteira de Identidade Nacional

O mutirão coordenado pelo Governo do RS começou nos abrigos de Porto Alegre. Expedição da segunda via será imediata

20 de maio de 2024

Por Alejandro Chocolat

A tecnologia assumiu um papel ainda mais central nos negócios e mostrou que é realmente possível integrar a realidade por meio de plataformas

Alejandro Chocolat – Diretor Geral da Dassault Systèmes para a América Latina

Conforme o mundo evolui, e a tecnologia também, aumenta a atenção sobre a maneira como vivemos, como fabricamos produtos e como protegemos o meio ambiente. Embora sejamos todos únicos, o mundo é uma comunidade que vive momentos de altos e baixos.

Neste contexto, sem dúvida, a Covid-19 é o maior exemplo de ruptura dos últimos séculos e, à medida que buscamos novas abordagens para sair de momentos de pandemia como o atual, notamos que estamos diante de um grande desafio comum a todos: ter um planeta mais sustentável.

Ao longo dos últimos anos, tivemos importantes avanços preliminares, mas agora com a pandemia causada pelo Coronavírus, empresas dos mais diversos países tiveram que acelerar suas jornadas de digitalização rumo à Era da Experiência.

Com isso, a tecnologia assumiu um papel ainda mais central nos negócios e nos mostrou que é realmente possível integrar a realidade por meio de plataformas, com ambientes digitais imersivos, capazes de gerar produtos mais sustentáveis, assim como locais de trabalho mais seguros.

Neste novo cenário mais socialmente responsável, a manufatura terá que expandir sua presença antes limitada a quatro paredes para uma rede global de valor agregado. A digitalização e a automação já estão permitindo explorar ambientes virtuais para verificar e implementar novas opções de fabricação, antes mesmo de a produção física começar.

Entretanto, a digitalização crescerá em ritmo acelerado para reduzir custos industriais, gastar menos materiais e melhorar a performance, assim como o tempo de chegada de produtos ao mercado, sempre de forma ágil para proteger o meio ambiente.

A boa notícia é que já existem tecnologias capazes de ajudar nessa transformação tão sonhada por todos. A digitalização pode transformar a jornada de produção e operação, permitindo que as indústrias sejam mais eficientes e aptas para atuarem a partir de estruturas e modelos de negócios mais sustentáveis e muito mais centrados no cliente. 

O trabalho colaborativo de diferentes áreas por meio de plataformas 3D e de ambientes Cloud vai aumentar a produtividade e minimizar problemas nos produtos antes mesmo de a produção iniciar. 

Teremos novos sistemas para integrar empresas com fornecedores e, também, com o mercado como um todo. Com isso, eventuais práticas que não estiverem alinhadas com os objetivos da companhia serão ajustadas prontamente, sempre protegendo os dados e os interesses dos clientes e da sociedade.

A simulação digital também trará ganhos imensuráveis, inclusive eliminando maquetes físicas por modernos estudos prévios digitais, capazes de acompanhar o comportamento dos produtos antes de eles estarem disponíveis no mundo real.

Dessa forma, teremos aumento do desempenho, de confiabilidade e segurança na criação de protótipos com novos materiais, mais ecológicos e baratos.

O Brasil e demais países iniciam juntos essa nova jornada de modernização, de redesenho de negócios e de mudanças de engenharia para a exploração de novos “espaços virtuais”.

Com isso, pode-se dizer que o Coronavírus equalizou as oportunidades e permitiu uma nova largada para indústrias e empresas dos mais diversos setores, interessadas em atingir um novo patamar de produtividade e de sustentabilidade.  

Testando produtos e embalagens previamente no computador com plataformas de três dimensões, teremos menos desperdício e menos plástico no planeta. O uso de embalagens sustentáveis será acelerado e otimizado por meio dessa abordagem.

Pesquisas indicam que temos milhões de garrafas vendidas a cada minuto, mas apenas menos de 20% dos resíduos plásticos são efetivamente reciclados. Com a ajuda da tecnologia, poderemos economizar nas embalagens e proteger parques, ruas e oceanos, algo fundamental diante do aumento populacional que teremos no futuro.

Para permanecer nos negócios, as marcas terão que definitivamente se adaptar com máxima rapidez aos novos modelos.

Isso não é uma surpresa, pois já esperávamos alguns avanços, mas certamente essa evolução está muito mais acelerada por causa dos consumidores, que andam cada vez mais preocupados com a questão da sustentabilidade e exigindo soluções para resíduos plásticos, embalagens plásticas sustentáveis e novos modelos de reciclagem.

Clientes estarão preocupados em “reduzir, reutilizar e reciclar” os produtos que usam, da mesma forma que empresas terão que “repensar, reduzir e reinventar” seu design para um formato ecologicamente correto.

Estamos apenas no começo dessa aventura. Na nova economia, os consumidores estão mais diversificados, exigentes e conectados do que nunca, demandando que as marcas incorporem a manufatura ágil para conseguirem mudar a produção de massa para a customização de produtos conforme as necessidades.

Criar materiais inovadores que sejam amigáveis​​, ambientalmente sustentáveis ​​e lucrativos para os negócios será um imenso desafio, pois apenas com tecnologias de ponta será possível reduzir desperdícios e simular embalagens biodegradáveis, resistentes, leves e com menos gasto com carbono.

A despeito dos obstáculos, é fato que a indústria precisa se modernizar. Um novo ambiente tecnológico pode gerar 60% mais economia de tempo para as empresas, reduzir estoques em 40%, otimizar em 50% o tempo gasto com os ciclos de produção e ter 20% menos manutenção nas máquinas.

Imagine nas opções de obter inovações sustentáveis capazes de harmonizar produtos, natureza e vida. Nos últimos dois séculos, o mundo foi construído como um castelo de cartas sobre uma medida finita de conhecimento e matéria-prima, além de criar uma economia dividida em silos. Isso está gerando um enorme progresso na saúde, educação e padrões de vida, assim como nos obrigando a pensar em equilíbrio e impacto.

A harmonização de produtos, da natureza e da vida está no cerne da indústria do século 21 – o principal motor da inovação em todos os setores da economia e do progresso em todos os domínios da sociedade.

Da economia baseada em produtos, entramos na Era da Economia de Experiência, que valoriza acima de tudo a sensação positiva no uso de produtos com valor agregado.  Mais do que simplesmente uma potência de tecnologia, plataformas virtuais já estão fornecendo uma abordagem holística à inovação e inspirando novas ofertas.

Teremos após a pandemia, um novo mundo no qual somos todos consumidores frugais, que querem contribuir e conquistar qualidade de vida. A tecnologia funciona como uma bússola para entender o passado e navegar rumo ao futuro. Resta saber quais serão as empresas visionárias capazes de encontrar novas formas de inventar, aprender, produzir e comercializar.

ESG: sustentabilidade na área de tecnologia

Riscos e sustentabilidade no processo de compras: o que as empresas devem saber sobre seus fornecedores

Serasa Experian anuncia Sirlene Cavaliere como a nova diretora de Marketing, Comunicação e Sustentabilidade para a América Latina