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Malvertising / Propagandas “infectadas” lideram ataques cibernéticos

Malvertising / Propagandas “infectadas” lideram ataques cibernéticos

21 de maio de 2015
De acordo com um relatório da Trend Micro, os “malvertising” (anúncios infectados) lideraram os ataques cibernéticos nos primeiros três meses do ano.

Uma combinação de ameaças novas e antigas desenharam o cenário da cibersegurança no primeiro trimestre de 2015.

As ameaças de dia zero BEDEP, distribuída por meio de malvertising, tiveram um crescimento relevante em um curto espaço de tempo. Esse tipo de abordagem passou de sete (registrada no último trimestre de 2014) para mais de 7 mil no primeiro trimestre de 2015.

“A vulnerabilidade permite que o atacante inclua o dispositivo infectado em operações de botnet, além de viabilizar fraudes e o download de malware”, detalha a Trend Micro.

Na avaliação de Raimund Genes, CTO da provedora, o aumento dos ataques por meio de malvertisements mostra que os usuários de tecnologia estão sendo assaltados por todos os lados.

De acordo com a fabricante, adware também liderou a lista de ameaças móveis. A companhia documentou mais de cinco milhões de ameaças ao Android até à data – se aproximando do total previsto de oito milhões até o final de 2015.

Os principais aplicativos maliciosos e de alto risco bloqueados pela Trend Micro eram relacionados a esse perfil de ataque. Mais de 2 mil aplicativos do gênero foram localizados na Google Play e a estimativa é que eles tenham infectado milhões de dispositivos antes de serem removidos da loja.

Os pesquisadores da Trend Micro também descobriram explorações de dia zero que tinham como foco softwares que utilizam Adobe e que não mais exigem que a vítima visite ou interaja com sites maliciosos para se infectarem.

Propagandas do mal

Um documento da G Data Software corrobora a visão da Trend Micro. A companhia identificou que o volume de adware maliciosos mais que dobraram ao longo dos últimos 12 meses. O movimento reflete a estratégia dos criminosos de driblar mecanismos de proteção.

Fonte: ComputerWorld