Hackers norte-coreanos tentam roubar informações sobre vacina da Pfizer
18 de fevereiro de 2021A tentativa de hackear as informações sobre a mais recente vacina da Covid-19, foi divulgada pelo serviço de inteligência da Coreia do Sul
O ataque norte coreano não teve sua data e detalhes divulgados. De acordo com Ha Tae Keung, representante da oposição do painel de inteligência do parlamento, o Serviço de Inteligência sul coreano entende que o objetivo era obter tecnologias sobre a vacina e tratamentos contra o novo coronavírus utilizando os meios digitais.
A vacina da empresa farmacêutica, em união com a empresa alemã BioNTech, vem utilizando o mais alto nível de tecnologia para a criação de vacinas e medicações que diminuem o risco da Covid-19. Além disso, as companhias investiram em um maior nível de segurança digital desde que vem sofrendo inúmeros ataques e tentativas de roubos de dados.
Em dezembro as duas empresas revelaram que documentos, também relacionados com a vacina, foram acessando de maneira ilegal durante um ciberataque no servidor do EMA – a agencia de medicina europeia.
O histórico de ciberataques norte-coreanos vacina
A Coreia do Norte já tem data marcada para receber aproximadamente dois milhões de vacinas desenvolvidas pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford. Ainda assim, o país vem sendo acusado de vários ataques hackers, recentemente com foco na vacina.
No ano passado, hackers tentaram invadir e coletar documentos privados de nove empresas de saúde, como Johnson & Johnson. Novavax e AstraZeneca. Mas ainda assim, os representantes em Pyongyang sempre negam que não estão envolvidos em qualquer um desses ataques.
Os alertas de ataques norte-coreanos começaram em 2014, com o caso de acesso ilegal ao sistema da Sony Pictures Entertainment, como uma vingança por um filme com sátiras ao líder Kim Jong Un.
Além disso, o país é acusado de realizar ataques ao Banco Central de Bangladesh e a um banco internacional localizado em Taiwan. Entre muitos outros casos que vêm sendo constantemente divulgados na mídia.
Fonte: Al Jazeera e Forbes
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