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Pix e Open Banking: nova regulamentação irá acelerar a transformação do setor e oferta de serviços ao consumidor, apontam BC e Capco

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20 de maio de 2024

Impacto do PIX no setor financeiro é o tema do Webinar promovido pela DINAMO Networks, em 27 de agosto. Ouça

A DINAMO Networks, especialista em segurança de identidade digital e criptografia, promoverá no dia 27 de agosto, das 10h às 11h, o webinar: O impacto do PIX no setor financeiro,

26 de agosto de 2020

Webinar reuniu especialistas do Banco Central, consultoria Capco e do Sebrae para debater o conceito, impactos e benefícios das novas soluções do PIX que começam a entrar em vigor em outubro e novembro

Aumentar a concorrência, diminuir custos, melhorar a experiência do consumidor e aumentar a inclusão financeira são os princípios para o desenvolvimento do Pix e do Open Banking.

Esses foram alguns dos pontos discutidos no “Roda Viva da Inovação – Open banking e Pix”, webinar promovido pela Capco, consultoria global de gestão e tecnologia dedicada ao setor de serviços financeiros, com parceria do Sebrae e apoio do InovaBra Habitat.

O evento teve a participação de líderes desses projetos no Banco Central: Breno Lobo, coordenador do projeto de implantação do Pix e chefe de Subunidade no Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro, e Diogo Silva, responsável pelo arcabouço regulatório do Open Banking e chefe de subunidade no Departamento de Regulação do Sistema Financeiro.

O diretor executivo da Capco, Luciano Sobral, responsável pelo tema de Open Banking na Capco Brasil, mediou o evento junto com Hugo Lumazzini Paiva, do Sebrae.

O Pix é um novo meio de pagamento, desenvolvido para aproveitar a usabilidade e facilidade dos telefones celulares, com objetivo de aumentar a eletronizacão e a eficiência dos pagamentos de varejo.

Breno Lobo – Responsável pela implementação do Pix no BC

“O dinheiro é o instrumento de pagamento com o maior custo social. Há o custo de produção, de armazenamento, distribuição e segurança. Por isso, o processo de eletronização tem a capacidade de aumentar a eficiência da economia do país” – diz Breno Lobo, responsável pela implementação do Pix no BC.

Breno explicou que hoje existem 5 principais meios de pagamento: TED, DOC, Boleto, Cartão de Débito e Cartão de Crédito. Comparando com estes meios, o Pix será o instrumento no qual o beneficiário receberá mais rápido seus recursos. E vale ressaltar que, diferentemente da TED, o Pix estará ativo todos os dias, 24 horas por dia, mesmo no fim de semana.

Uma das principais formas de fazer uma transação com o Pix será com o uso de QR Codes, que poderão ser facilmente lidos pelas câmeras dos celulares dos usuários sem a necessidade de aplicativos específicos. “O QR Code pode ser facilmente gerado. O pequenos negócios, será simplesmente imprimir um QR Code e colocar no balcão” – compartilha Breno.

A facilidade para integração de dados e sistemas, a segurança (com processos de autenticação ao longo da cadeia), o ambiente aberto (cerca de 900 instituições estão no processo de adesão) e a gestão por um agente neutro – o Banco Central – são outras características fundamentais do novo meio de pagamento.

“O potencial disruptivo do Pix irá trazer uma simplificação da cadeia de pagamentos, permitindo interações diretas entre negócios e consumidores, sem a necessidade de intermediadores. Será muito simples para um pequeno negócio aceitar pagamentos Pix, pois não é necessário nenhum equipamento adicional. “

“Já acompanhamos o sucesso do uso de QR Codes na China e entendemos que há um grande potencial do Brasil seguir esta mesma tendência. Além disso, o Pix introduziu uma nova figura no mercado: o iniciador de transação de pagamento. É um nicho totalmente novo que abre grandes possibilidades de negócio”, ressalta Luciano Sobral.

Diogo Silva – Líder da área regulatória

De forma coordenada e integrada, o BC segue com um projeto ainda mais abrangente: o Open Banking. Diogo Silva, líder da área regulatória deste projeto, explica que “trata-se de uma medida para incentivar a concorrência e trazer novos modelos de negócio, a partir do compartilhamento organizado de dados e serviços entre instituições financeiras, sempre com o consentimento do consumidor.”

“É uma revolução silenciosa que começa no setor financeiro e pode abranger outros, permitindo que o mercado desenvolva novas soluções para o consumidor. É o consumidor empoderado”, ressalta Diogo Silva.

Um dos principais pontos desta regulamentação é a criação de padrões para os serviços financeiros – permitindo uma melhor comparação – e para as comunicações entre as empresas e o sistema bancário (API – Application Programming Interface).

“Esta é uma parte crucial do projeto, como vimos ocorrer no Reino Unido. Neste mercado, observamos como a inovação foi gerada através da conexão de negócios em um ambiente seguro e regulamentado”, explica o diretor executivo da Capco.  

Este projeto tem quatro fases: acesso ao público a dados de instituições – permitindo comparações; compartilhamento entre instituições participantes de informações de cadastro e transações de clientes; compartilhamento do serviço de iniciação de transação de pagamento, e do serviço de encaminhamento de proposta de operação crédito entre instituição financeiras e correspondentes no País; expansão do escopo de dados para abranger, entre outros, operações de câmbio, investimentos, seguros e previdência complementar aberta.

Luciano Sobral – Diretor Executivo da Capco

“A Capco tem participado de iniciativas semelhantes em outros países, como no Reino Unido, que já está bem maduro no processo de implementação do Open Banking.”

Acompanhamos o surgimento de novos produtos e serviços através da integração de dados entre empresas, não apenas da área financeira, mas também de outros setores, como varejistas e indústria. Com isto, o cliente é empoderado e a concorrência aumenta.”

“Porém, isto reforça a importância do regulador, que tem um papel fundamental para liderar esta mudança e apontar os melhores caminhos”, disse Luciano Sobral. “Além disso, a abertura de dados irá permitir uma maior integração da indústria financeira a novas cadeias de serviços, gerando novos produtos aos seus clientes. O grande desafio é rentabilizar esses novos negócios para que essa cadeia seja sustentável”, complementou o diretor executivo da Capco.

“Nesta nova abordagem, o poder sai das instituições e vai para o consumidor. Ele pode decidir compartilhar ou não seus dados. Queremos também uma experiência sem atritos, mais ágil e eficiente. Com isso, antevemos até o aparecimento de novos negócios como markteplaces de serviços financeiros e outros”, disse o representante do BC.

O PIX na visão de advogados especialistas em Mercado Financeiro

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Sobre a Capco

A Capco é uma consultoria global de gestão e tecnologia dedicada ao setor de serviços financeiros. Nossos profissionais aliam pensamento inovador e conhecimento incomparável no setor para oferecer aos nossos clientes expertise em consultoria, integração de pacotes e tecnologias complexas, entrega de transformação e gestão de serviços, para o avanço de suas organizações.

Com nossa abordagem eficiente e colaborativa, ajudamos nossos clientes a inovar, aumentar receitas, gerir riscos e mudanças regulatórias, reduzir custos e aprimorar métodos de controle. Somos especializados particularmente em serviços bancários, mercados de capitais, gestão de patrimônio e investimentos, finanças, seguros, risco e compliance.

Nos EUA, também temos prática em consultoria no setor de energia. Atendemos nossos clientes de escritórios nos principais centros financeiros das Américas, Europa e Ásia-Pacífico. 

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