Avast realiza estudo sobre riscos das conexões públicas de Wi-fi
25 de março de 2015A Avast , fabricante de soluções para segurança, divulgou, na última semana, um estudo a respeito do comportamento dos internautas com redes de Wi-fi públicas em relação a segurança.
Apesar dos inúmeros alertas e maior popularização da importância da segurança da informação e prevenção de dados em meio digital, a pesquisa mostra que os usuários ainda preferem conectar-se a redes sem proteção ao invés de redes que exigem código de acesso.
Realizado em grandes cidades dos Estados Unidos, Ásia e Europa, o estudo mostrou que apenas 20% dos usuários de São Francisco e Barcelona – cidades com maior índice de proteção – preocupam-se com as conexões de Wi-fi.
Os resultados em relação a países Asiáticos mostraram que metade do tráfego do continente são realizados sem proteção através de sites HTTP, e 97% desses usuários têm o costume de se conectar em redes abertas.
O estudo criou ainda um ranking de cidades com mais usuários em redes inseguras. São elas:
1º Seul – 99 de 100 usuários utilizam redes inseguras
2º Hong Kong – 98 de 100 usuários utilizam redes inseguras
3º Taipei – 97 de 100 usuários utilizam redes inseguras
4º Chicago – 96 de 100 usuários utilizam redes inseguras
5º Nova York – 91 de 100 usuários utilizam redes inseguras
6º Berlim – 88 de 100 usuários utilizam redes inseguras
7º Londres – 83 de 100 usuários utilizam redes inseguras
8º Barcelona – 80 de 100 usuários utilizam redes inseguras
9º São Francisco – 80 de 100 usuários utilizam redes inseguras
A preocupação dos especialistas em segurança da informação a respeito do acesso as redes públicas não é recente, já que esse tipo de conexão fornece as cibercriminosos facilidades de acesso a dados privados como senhas, e-mails, vídeos, buscas e outros.
“As pessoas usam sinto de segurança em carros para ficarem seguras, mas deveriam usar aplicativos de segurança quando usam Wi-Fi pública”, disse Jude McColgan, presidente da Avast Mobile.
Para realizar o estudo, os especialistas da Avast usaram um aplicativo que monitora tráfegos locais de Wi-fi em freqüência de 2.4 GHz.