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Algoritmo criado por brasileiros é premiado em desafio internacional de inteligência artificial

4 de dezembro de 2019

Equipe FIDI-Iara-Ness conquistou a melhor colocação entre os times brasileiros ao criar algoritmo voltando para detecção de hemorragia

O projeto de detecção de hemorragia intracraniana em tomografias de crânio, desenvolvido pelo time Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), Iara Health e NESS Health, foi medalha de prata no RSNA Intracranial Hemorrhage Detection and Classification Challenge, da Sociedade Norte-Americana de Radiologia (RSNA, em inglês), a maior de radiologia do mundo. Este ano, o desafio lançado foi a criação de um algoritmo para detectar hemorragia intracraniana aguda e seus subtipos.

A equipe, formada pelos médicos radiologistas Dr. Igor Santos e Dr. Osvaldo Landi Junior, engenheiro Álesson Scapinello Selhorst, e cientistas de dados Daniel Souza e Bernardo Henz, conquistou a melhor colocação entre os times brasileiros da competição, que contou com 1.345 equipes participantes de todo o mundo.

Para o desafio, a equipe FIDI-Iara-Ness trabalhou intensamente por dois meses para desenvolver um algoritmo de inteligência artificial para análise de imagens de tomografia computadorizada de crânio para detecção de sangramento intracraniano.

“Os desafios de machine learning, hoje, são umas das principais formas de avanço do conhecimento para resolução de problemas de visão computacional. O desafio anual da RSNA fomenta a utilização desse novo tipo de tecnologia, garantindo, ainda, dados de altíssima qualidade para sua realização”, diz Dr. Igor Santos, médico radiologista e chefe de inovação da FIDI.

A competição foi aberta a indivíduos, empresas e grupos interessados em desenvolver uma ferramenta e algoritmo capaz de diagnosticar rapidamente a hemorragia intracraniana aguda. Para isso, um rico banco de imagens e dados foi providenciado pela RSNA, em colaboração com os membros da Sociedade Americana de Neurorradiologia (ASNR, em inglês) e a plataforma MD.ai.

“Para a FIDI, é um imenso reconhecimento estar entre as empresas que veem as novas tecnologias como uma forma de realizar a prática médica de maneira mais eficiente, segura e de maior qualidade para os nossos pacientes”, conta.

Sobre a FIDI

A Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) existe há mais de 30 anos e é responsável por gerir sistemas de diagnóstico por imagem na rede pública de saúde. Fundada em 1985 por médicos professores integrantes do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina – atual Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) -, a FIDI nasceu com o objetivo de prestar assistência à população, além de contribuir para o aprimoramento de médicos radiologistas por meio de programas de educação continuada, bolsas de estudo e cursos de especialização.

Com 2.500 colaboradores e um corpo técnico formado por mais de 500 médicos, a FIDI realiza anualmente 5 milhões de exames entre ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, mamografia, raio-X e densitometria óssea. Desde 2006, a FIDI deixou de ser Instituto e passou a ser denominada Fundação.

Em 2009 ganhou status de Organização Social, expandido sua atuação e hoje está presente em 85 unidades de saúde nos estados de São Paulo e Goiás, além de ter participado da primeira Parceria Público-Privada de diagnóstico por imagem na Bahia. As unidades Goiás e SEDI III receberam o selo de “Excelente Empresa Para se Trabalhar” (GPTW) em 2018 e 2019. Neste ano, a unidade de São Caetano do Sul elencou o guia “Melhores Empresas para Trabalhar GPTW – Saúde 2019”.

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