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Certificação digital na rotina do empresário
7 de agosto de 2014
As micro e pequenas empresas já começam a se atentar aos benefícios da certificação digital que, inserida em suas rotinas, pode identificar o autor de uma atividade e garantir a integridade da informação, adicionando validade jurídica e eliminando a necessidade de várias etapas em um processo único.
No rastro desta grande vantagem, a certificação digital permite a desmaterialização de processos com segurança e sustentabilidade, através da substituição de procedimentos manuais e emissão de documentos físicos por arquivos eletrônicos assinados digitalmente. Por não gerar documentos em papel, eliminado a necessidade de seu manuseio e a alocação de espaço físico para armazenagem, a desmaterialização gera uma sensível economia para as empresas. “Com a certificação digital, estes gastos e perda de tempo não existem, porque você cria, assina e armazena no meio digital”, afirma o diretor de tecnologia da Certisign, Maurício Balassiano.
Se as vantagens da desmaterialização de processos são nítidas, inclusive por não causar danos ao meio ambiente, o que fazer com o antigo arquivo de documentos físicos? Desde que ainda se preserve os originais e seguindo os processos homologados pelo órgão regulador, esses documentos podem ser digitalizados e armazenados eletronicamente, também com validade jurídica. “Estamos falando de maior produtividade, de eficiência na gestão de documentos, porque podem ser realizadas por meio de sistemas baseados em web e que não exigem a presença física do signatário. Isso significa mais segurança”, complementa o especialista.
Menos crédito e mais inadimplência – Segundo dados do Banco Central do Brasil, entre março e maio deste ano, os bancos deixaram de transformar em crédito pouco mais de R$ 13 bilhões, preferindo a remuneração do depósito compulsório, que paga a Selic, do que correr risco de inadimplência dos consumidores. Na prática, desde o ano passado, as instituições bancárias já estão mais restritivas na concessão de crédito, e esse aumento no volume de depósitos compulsórios, que é uma ferramenta monetária para controle da quantidade de dinheiro em circulação no País, acaba levando a uma menor disponibilidade de recursos para empréstimos e financiamentos.
De fato, este fenômeno vem sendo constatado nas últimas rodadas do Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria de São Paulo, encomendada pelo Simpi ao Instituto DataFolha, indicando que muitos empresários do setor estão sofrendo com a falta de recursos para capital de giro e investimento. Além disso, a pesquisa também mostrou um cenário de alta na inadimplência, o maior desde quando o estudo foi lançado.
Embora haja sinais de otimismo entre os micro e pequenos empreendedores industriais paulistas para o segundo semestre deste ano, segundo a mesma pesquisa Simpi, dificilmente, no curto prazo, teremos ajustes significativos na política econômica que possam dar alguma perspectiva de crescimento ao setor privado, cenário este que ratifica o pessimismo atualmente dominante entre os economistas.
Fonte: http://www.dgabc.com.br
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