Receitas com big data e business analytics vão ultrapassar US$200 milhões até 2020
21 de fevereiro de 2019A empresa global de inteligência de mercado Internacional Data Corporation (IDC) sinalizou que as receitas mundiais com big data e business analytics vão ultrapassar os 200 milhões de dólares em 2020
Estudo Gartner aponta geração de 2 milhões de empregos com uso das inovações de Inteligência Artificial até 2025.
Essas inovações de Inteligência Artificial (IA) não param de revolucionar o mercado de trabalho. Levantamentos demonstram que a IA não tira lugar dos gestores ou dos colaboradores, mas ajuda nos processos e na fundamentação das estratégias das organizações.
De acordo com estudo Gartner, o uso da tecnologia vai gerar um saldo positivo de emprego, a previsão é de que até 2025 haja dois milhões de empregos a mais graças às novas aplicações.
No contexto atual, estamos diante de uma avalanche de informações e o excesso de dados, por si só, não ajuda no desenvolvimento das empresas.
É preciso analisar esses dados para fundamentar estratégias que possam melhorar o dia a dia das equipes e torná-las mais produtivas.
O mapeamento ajuda a aprimorar o setor de RH e já há aplicações brasileiras nesse sentido, como as desenvolvidas pela Ahgora.
A empresa, referência em gestão de presença, ponto e acesso, tem soluções que permitem o aprendizado a partir de modelos comportamentais, voltado não só para análises do que está acontecendo na organização e o registro das atividades dos funcionários, em tempo real, mas também para a previsão de cenários futuros e perspectivas, o que favorece a tomada de decisão.
Com armazenamento em nuvem, e gestão totalmente online, essas tecnologias garantem também agilidade no acesso aos dados.
Tudo isso faz com que a gestão do fluxo de trabalho seja apoiada de forma mais ampla e direcionada. “A tecnologia permite que as empresas tenham mais do que um sistema de ponto. Passam a ter informações relevantes que possibilitam entender o clima organizacional, identificar rapidamente problemas pontuais e agir antes que se tornem maiores. Ter informação em tempo real e com precisão é um excelente caminho para que as empresas possam tomar decisões assertivas e estratégicas”, explica Lázaro Malta, CEO da Ahgora.
Novos cargos criados pela Inteligência Artificial
Cientistas de dados
Cientistas de dados são uma nova geração de especialistas analíticos que têm as habilidades técnicas para resolver problemas complexos utilizando informações disponíveis em Big Data.
É um cargo de alta demanda no mercado. Eles são parte estatísticos, parte cientistas da computação e parte analistas de tendências.
A profissão não estava no radar há uma década, mas sua popularidade repentina reflete como as empresas agora pensam sobre Big Data.
A análise de Big Data permite, inclusive, predições de comportamentos futuros. Essa massa imensa de informações não estruturadas já não pode mais ser ignorada e esquecida.
É uma mina de ouro virtual que ajuda a aumentar receitas, desde que haja alguém que escave e desenterre insights empresariais que ninguém havia pensado em procurar.
Entra em cena, então, o cientista de dados, ocupando posição central em empresas que são referência no setor de tecnologia, como a Softplan, uma das maiores do país no desenvolvimento de softwares para as áreas de gestão pública, justiça, saúde e indústria da construção.
Engenheiro de software
Os engenheiros de software são responsáveis por analisar, projetar, desenvolver e prestar suporte a soluções de tecnologia de média/alta complexidade em projetos de software e hardware.
De acordo com Rafael Pina, diretor de tecnologia da Dígitro Tecnologia, empresa que está desde 1977 no mercado desenvolvendo soluções de inteligência e comunicação, dos 17 engenheiros existentes na empresa até 2018, 16 eram de software. O cargo tem sido requisitado pela Dígitro Tecnologia.
Suas soluções são utilizadas por organizações brasileiras e internacionais. Com sede em Florianópolis, a empresa é pioneira no mercado de tecnologia e inovação, além de ser 100% brasileira. Tem atuação em vários países da América Latina, e conta com uma subsidiária no Peru.
Pesquisa aponta percepção do brasileiro sobre uso da Inteligência Artificial