3 passos para se pensar quando investir em segurança privada
24 de agosto de 2018
Por Flávio Losano
O quadro de violência e da falta de segurança no Brasil é uma pauta debatida constantemente na sociedade, mas os índices seguem desanimadores.
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 63.880 pessoas foram vítimas de homicídio no Brasil em 2017.
O índice é 2,9% superior em relação a 2016 e estabelece um novo recorde negativo: foram sete mortes por hora no ano passado.
Natural, portanto, a sensação de insegurança entre os cidadãos, principalmente os que habitam as grandes cidades.
Entretanto, os baixos índices de segurança pública não afetam apenas a sociedade civil, mas também as empresas e indústrias. Muitos empreendedores têm receio de montarem suas empresas em regiões consideradas perigosas por não conseguirem resguardar seus clientes e colaboradores. Diante disso, é inevitável a contratação de serviços de segurança privada, principalmente câmeras de vigilância, para preservar o patrimônio e a vida das pessoas. Para isso, é preciso seguir três passos fundamentais. Confira:
Manutenção
Por mais que as soluções tecnológicas estejam cada vez mais digitais e na nuvem, elas ainda utilizam hardwares que precisam ser instalados em diferentes pontos da empresa. Logo, o empreendedor precisa ter em mente que todo este equipamento necessita de manutenção contínua para continuar operando. Resumindo: é preciso ter um profissional in-house ou um fornecer especializado para realizar a troca de itens obsoletos e realizar a atuação de todos os recursos – o que, evidentemente, irá gerar novos custos.
Armazenamento
Câmeras de monitoramento geram imagens que mostram o dia a dia da empresa e auxiliam os policiais na investigação caso aconteça algum incidente. Entretanto, toda informação digital precisa ser armazenada em algum lugar e o empreendedor precisa ter isso em mente antes de contratar um fornecedor de segurança. Há duas opções principais para esta questão. Ele pode escolher o modelo tradicional, em que os vídeos ficam guardados em computadores ou então o método de cloud computing, quando ficam armazenadas na nuvem e, portanto, podem ser acessadas de qualquer ponto com Internet.
Cobertura
Por fim, é preciso conhecer bem quais áreas você deseja implementar as câmeras de vigilância para determinar a extensão da cobertura que você deseja. Essa informação é de vital importância porque influencia na tecnologia que deverá ser empregada no equipamento e quais áreas são restritas, ou seja, com pouco acesso de funcionários, e quais têm maior circulação. Além disso, essa definição permite a elaboração de um projeto customizado que atende as especificidades do seu negócio, como pontos cegos, baixa luminosidade, entre outras questões.
*Flávio Losano é Gerente de Marketing da Tecvoz, empresa de tecnologia referência no mercado de Circuito Fechado de TV (CFTV). http://www.tecvoz.com.br/website/
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