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Criptografia Simétrica e Assimétrica: Qual a diferença entre elas?

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O artigo “Criptografia Simétrica e Assimétrica: Qual a diferença entre elas?”

O mundo corporativo usa ferramentas de TI para várias rotinas: das transações financeiras ao processamento de dados de clientes e à criação de estratégias de mercado.

Esse movimento permitiu que o trabalho se tornasse mais dinâmico, flexível e eficaz.

No entanto, a dependência em relação aos meios digitais fez com que o número de ameaças voltadas para a captura de dados aumentasse consideravelmente. E, para se proteger, os empreendimentos começaram a investir em técnicas de segurança. Com a criptografia, por exemplo, os dados sensíveis passaram a ser isolados contra tentativas de acesso não autorizado.

Os algoritmos de criptografia são indispensáveis para quem procura impedir o acesso ilegal a dados corporativos, uma vez que eles usam chaves de segurança que permitem verificar a validade de uma informação. Vale destacar que essa verificação pode ser feita por meio de 2 técnicas: a criptografia simétrica e a criptografia assimétrica.

Quer saber qual é a diferença entre elas? Então continue lendo.

Como a criptografia simétrica funciona

O ciframento de uma mensagem (processo em que um conteúdo é criptografado) é baseado em 2 componentes:

  • um algoritmo;
  • e uma chave de segurança.

O algoritmo trabalha junto com a chave, de forma que eles tornam um conteúdo sigiloso com um conjunto único de regras.

A criptografia simétrica faz uso de uma única chave, que é compartilhada entre o emissor e o destinatário de um conteúdo. Essa chave é uma cadeia própria de bits, que vai definir a forma como o algoritmo vai cifrar um conteúdo.

Como vantagem, a criptografia tem uma boa performance e a possibilidade de manter uma comunicação contínua entre várias pessoas simultaneamente. Caso a chave seja comprometida, basta efetuar a troca por uma nova, mantendo o algoritmo inicial.

A segurança de um sistema de criptografia vai variar conforme o tamanho da chave utilizada. Um algoritmo baseado no data encryption standart (DES ou padrão de criptografia de dados, em tradução livre) tem 56 bits, o que permite a criação de 72 quadrilhões de chaves diferentes. Pode parecer muito, mas esse padrão já é considerado inseguro diante da capacidade de processamento dos dispositivos atuais.

Por outro lado, sistemas como o RC2, que utiliza o protocolo S/MIME, tem uma chave de tamanho variável. Ela pode ter entre 8 e 1.024 bits. Assim, as chances de alguém conseguir decifrar um conteúdo criptografado por meio de algoritmos de força bruta diminui consideravelmente.

Apesar do seu alto desempenho, a criptografia simétrica possui falhas graves de segurança. A gestão de chaves, por exemplo, torna-se mais complexa conforme o número de pessoas que se comunica aumenta. Para cada N usuários, são necessárias N2 chaves.

A criptografia simétrica também não possui meios que permitem a verificação da identidade de quem envia ou recebe um conteúdo. Além disso, não há como garantir o armazenamento em ambientes confiáveis das chaves de segurança.

Como a criptografia assimétrica funciona

A criptografia assimétrica, também conhecida como criptografia de chave pública, é baseada em 2 tipos de chaves de segurança — uma privada e a outra pública. Elas são usadas para cifrar mensagens e verificar a identidade de um usuário.

Resumidamente falando, a chave privada é usada para decifrar mensagens, enquanto a pública é utilizada para cifrar um conteúdo. Assim, qualquer pessoa que precisar enviar um conteúdo para alguém precisa apenas da chave pública do seu destinatário, que usa a chave privada para decifrar a mensagem.

Esse sistema simples garante a privacidade dos usuários e aumenta a confiabilidade de uma troca de dados. Afinal, como o número de pessoas com acesso à chave privada é restrito, as chances de a segurança de uma comunicação ser comprometida reduz consideravelmente.

Um dos principais algoritmos que utiliza esse tipo de técnica é o RSA. Ele é baseado na multiplicação de números primos de grande escala para a geração de uma chave pública. Caso o número seja bem escolhido, o tempo necessário para a quebra de uma chave pode se tornar consideravelmente grande.

Em 1999, o Instituto Nacional de Pesquisa da Holanda promoveu um trabalho com cientistas de 6 países. Com 300 computadores e 7 meses de trabalho, foi possível quebrar uma chave RSA com 512 bits.

Outros algoritmos, como o ElGamal e o de Curvas Elípticas são baseados em outros tipos de operações matemáticas. Eles fazem operações com logaritmos discretos e curvas elípticas sobre corpos infinitos para a criação de chaves com números grandes. No entanto, eles podem apresentar um desempenho inferior quando comparado com o RSA.

Como criptografia e certificados digitais se relacionam

Os algoritmos de criptografia podem ser utilizados em conjunto para tornar vários processos de análise de dados e troca de informações mais seguros. Assim, o ciframento de mensagens, a verificação de identidades e a otimização de assinaturas digitais torna-se mais ágil e poderosa. Juntos, eles podem tornar mecanismos comerciais, como os certificados digitais, mais confiáveis e imunes a falhas de segurança.

Os certificados digitais modernos são usados para garantir a identidade de pessoas em ambientes digitais. Eles permitem a identificação de tentativas de alteração de chaves públicas por terceiros, tornando a comunicação entre pessoas mais segura. Todo certificado digital é assinado por uma autoridade de certificação ou CA (sigla para certification authority).

O CA atua como um cartório eletrônico. Ele associa um conjunto de atributos — como nome, chave pública pessoal e endereço — a uma chave criptográfica pública. As autoridades de certificação desempenham um grande papel em comunicações digitais. Elas impedem que tentativas de captura de dados tenham sucesso, além de facilitar a criação de canais de comunicação seguros.

Ele também possui um catálogo com chaves públicas comprometidas ou que não estão mais em uso. A chamada lista de certificados revogados (LCR) permite que usuários tenham uma opção a mais de verificação de identidade e é atualizada regularmente.

Para o usuário comum, o uso de certificados digitais pode ser visto como uma estratégia de segurança de alta eficácia. Em atividades como a declaração do Imposto de Renda, o uso de um certificado digital aumenta a confiabilidade do envio da declaração, tornando a comunicação com os órgãos do governo mais eficaz.

Garantir a confiabilidade em comunicações digitais é algo indispensável para o ambiente corporativo.

Empresas devem implementar soluções que facilitem o uso de sistemas que trabalham com dados sensíveis com alto desempenho e confiabilidade.

Dessa forma, sites como os de e-commerce podem ser mais confiáveis e imunes a ameaças digitais. Saiba mais sobre esse assunto no post “Site criptografado: 6 motivos para proteger seu e-commerce”!

Fonte: VALID Certificadora Digital

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O QUE É CRIPTOGRAFIA?

A criptografia protege a segurança pessoal de bilhões de pessoas e a segurança nacional de países ao redor do mundo.

A criptografia de ponta-a-ponta (end-to-end encryption ou E2EE) é um recurso de segurança que protege os dados durante a troca de mensagens, de forma que o conteúdo só possa ser acessado pelos dois extremos da comunicação: o remetente e o destinatário. 

Criptografia Simétrica

Criptografia Simétrica utiliza uma chave única para cifrar e decifrar a mensagem. Nesse caso o segredo é compartilhado.

Criptografia Assimétrica

Criptografia Assimétrica utiliza um par de chaves: uma chave pública e outra privada que se relacionam por meio de um algoritmo.  O que for criptografado pelo conjunto dessas duas chaves só é decriptografado quando ocorre novamente o match.  

Criptografia Quântica

Criptografia Quântica utiliza algumas características fundamentais da física quântica as quais asseguram o sigilo das informações e soluciona a questão da Distribuição de Chaves Quânticas – Quantum Key Distribution.

Criptografia Homomórfica

Criptografia Homomórfica refere-se a uma classe de métodos de criptografia imaginados por Rivest, Adleman e Dertouzos já em 1978 e construída pela primeira vez por Craig Gentry em 2009. A criptografia homomórfica difere dos métodos de criptografia típicos porque permite a computação para ser executado diretamente em dados criptografados sem exigir acesso a uma chave secreta. O resultado de tal cálculo permanece na forma criptografada e pode, posteriormente, ser revelado pelo proprietário da chave secreta.

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