Veja dicas da FEBRABAN para um Natal mais seguro
7 de dezembro de 2016FEBRABAN | Federação Brasileira de Bancos
Proteger as senhas e redobrar os cuidados nas compras em locais de grande aglomeração e no comércio eletrônico estão entre as precauções que o cliente pode tomar para evitar contratempos
A época de Natal é um dos períodos do ano em que os consumidores mais recorrem aos serviços bancários para diversos tipos de transações financeiras. Mesmo num quadro econômico mais retraído, o dinheiro extra do décimo terceiro salário estimula investimentos, pagamento de dívidas ou compras, sejam elas nas lojas ou por meio eletrônico.
Nesse período do ano, há um aumento médio de 10% no volume de transações realizadas pelos canais digitais nas principais instituições financeiras do País. Isso exige dos consumidores cuidados redobrados na hora de fazer operações em ambiente virtual ou no uso do cartão, especialmente quando as compras forem feitas por e-commerce.
Os bancos investem para garantir a segurança e o sigilo das transações realizadas nos canais de atendimento. Esse investimento é de R$ 2 bilhões anuais em sistemas de tecnologia da informação (TI), visando sempre a comodidade e a integridade das transações.
No entanto, por mais fortes que sejam as ações de proteção implementadas pelas instituições financeiras, o cliente é parte fundamental para que esse processo de segurança seja completo, afirma Walter Tadeu de Faria, diretor-adjunto de Operações da FEBRABAN.
As senhas são um bom exemplo.
“A senha é uma das chaves para acesso a uma conta bancária. Quando o consumidor digita a senha em um site não confiável ou permite que alguém a veja enquanto é digitada na maquininha do comércio, isto significa entregar essa chave a alguém que pode estar mal intencionado”, observa o executivo.
A FEBRABAN orienta os clientes a ficarem sempre atentos, seguindo as orientações fornecidas pelos bancos nas agências, terminais de autoatendimento, no site das instituições e também nas redes sociais.
Alguns procedimentos simples devem ser seguidos pelos usuários no Natal para evitar contratempos.
A seguir estão alguns deles
1 – Ao comprar presentes de Natal pela internet, tenha certeza que o site que está utilizando é o verdadeiro. Verifique o cadeado de segurança do navegador e preste atenção no endereço que está sendo exibido. Desconfie de promoções com descontos excessivos. Procure certificar-se de que não se trata de uma armadilha.
2 – Ao receber um boleto para pagamento, seja pelo Correio ou eletronicamente, verifique se é uma cobrança devida e confirme atentamente os dados da compra. Em caso de dúvidas, entre em contato com a empresa que emitiu o boleto e confirme os dados antes de pagá-lo.
3 – Não utilize redes wireless (wifi) desconhecidas ou em locais públicos para efetuar transações bancárias.
4 – Em casa, mantenha sempre sua rede wifi protegida por senha e altere a senha do seu roteador, evitando manter as senhas padrões.
5 – Atenção a ligações telefônicas ou abordagens pessoais solicitando doações ou colaborações de Natal para entidades como asilos, creches ou outras semelhantes. Antes de fazer qualquer transação, verifique se a entidade realmente existe, é idônea e procure conhecer o trabalho feito pela mesma para garantir o destino adequado de eventuais colaborações. Nunca forneça dados bancários.
6 – Cuidado com mensagens de cartões de Natal contendo links. Muitas mensagens desconhecidas podem ter programas maliciosos que, ao serem instalados, tornam vulnerável o computador ou smartphone.
7 – Lembre-se: nunca informe seus dados pessoais e senhas em canais que não sejam os oficiais do seu banco, tampouco por solicitações telefônicas.
8 – Os bancos não solicitam que portadores recolham cartões de débito e crédito em sua casa, mesmo se estiverem vencidos ou cancelados. Não entregue seus cartões a outras pessoas, mesmo que se identifiquem como sendo do banco ou a serviço do banco.
9 – Em locais com aglomerações proteja sua bolsa/carteira/telefone celular. Se tiver seu cartão, documentos, cheques ou celulares roubados, entre em contato com os órgãos competentes como bancos, operadoras de telefonia e delegacias e providencie imediatamente o bloqueio dos seus cartões, cheques e telefones. Assim que possível, registre uma ocorrência e comunique os órgãos de proteção ao crédito.