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Biometria | O 4º fator de autenticação para bancos e serviços financeiros

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Susana Taboas | Diretora e Co-fundadora do Portal CRYPTO ID

Proteger os dados da empresa e dos clientes sempre foi uma prioridade dos bancos e setor financeiro.

Durante anos, os bancos e as outras empresas do mercado financeiro continuaram a aprimorar suas medidas de segurança da informação com o objetivo de manter o máximo controle das contas e sigilo de as informações de seus clientes.

Desta forma observamos que as instituições financeiras começaram a avaliar novas tecnologias para mitigar os riscos e suplantar os ataques de hackers, que são cada vez mais articulados e mais rápidos.

Investir em biometria como uma das alternativas a senhas e números PIN (Personnal Identification Number) é o que mais agrada aos CIOS e CFO’s do mercado financeiro.

O custo implementação em todos os dispositivos é muito alto, por essa razão as empresas começam a implementar projetos piloto com sites on-line, caixas eletrônicos, aplicações de telefonia e call centers, separadamente, para compreender como os clientes reagiriam a métodos alternativos de verificação de forma a garantir as suas poupanças, investimentos e informações pessoais são protegidas. Isto é o que vimos, recentemente, no CIAB 2016 e o que foi apresentado no evento Biometrics in Banking and Financial Services Event realizado em Nova York entre 27-29 de junho.

O CIAB 2016 foi marcado por soluções de biometria: a facial, a da íris, a manuscrita, a por voz e  biometria colhida pela forma do andar do cliente dentro da agência bancária. Hoje a biometria mais utilizada para aferir as impressões digitais no setor financeiro é a leitura das digitais dos dedos, mas esse método acaba trazendo muitos problemas pela alta incidência de pessoas que têm problemas com a identificação das suas digitais.

O evento, em Nova York, Biometrics in Banks and Financial Services Summit  reuniu líderes mundiais do setor financeiro para discutir os desafios e estudos de caso relatando as experiências com a integração do custo de uma tecnologia eficiente e futurista. Simplificar o processo de autenticação utilizando recursos da tecnologia biométrica parece ser a principal aposta do mercado financeiro mundial, essa foi a tendência apresentada no evento americano.

A Autenticação Forte e a Assinatura Irrefutável nunca foram tão necessárias para o mercado financeiro convencional como na década atual, e principalmente, com o surgimento no mercado das Fintech’s.

O bordão do mercado de tecnologia em relação a autenticação forte sempre foi: O que você sabe, o que você tem e o que você é.  Agora estamos entrando na era do quarto fator: Como você é!

O como você é envolve a biometria com tempestividade, ou seja, que é colhida e verificada no exato momento em que ocorre, somada a temporalidade que é conferida por um carimbo do tempo com a hora exata em que o evento ocorreu.

Porque mundialmente o quarto fator não é um certificado digital?

O certificado digital para o mercado americano, por exemplo, nunca foi uma solução vencedora dado o conceito de Infraestrutura de Chaves Públicas Americana ser diferente do modelo brasileiro.

Nossa Infraestrutura de Chaves Públicas normatiza a padronização dos certificados digitais emitidos no âmbito da ICP Brasileira e estabelece que todas as aplicações públicas aceitem certificados emitidos independente da Autoridade Certificadora emissora, o que faz, por exemplo, com que um certificado PF (Pessoa Física) emitido por qualquer AC seja, exatamente, igual ao certificado digital e-CPF emitido na hierarquia da Receita Federal. São compostos pelos mesmos campos, tem as mesmas funcionalidades e são aceitos nas aplicações da mesma forma.

Nos EUA, o processo não funciona desta forma, como não há um padrão os diversos formatos de certificados digitais e as milhares de aplicações não são interoperáveis.

E por que no Brasil o mercado financeiro não utiliza o certificado digital como fator de autenticação?

 Em primeiro lugar, por causa da logística de validação dos titulares. O mercado alega que a certificação digital não pegou nos bancos pelos custos envolvidos: preços de desenvolvimento do projeto, mídias, certificados digitais, adaptação da rede bancária, por exemplo os ATM’s.

Porém, acreditamos mesmo que o maior entrave da certificação digital no mercado financeiro é a logística de: comprar, validar, emitir, instalar o certificado ou os drives de leitoras e tokens, revogar e renovar.

É um processo demorado, desgastante e custoso, além de ter necessidade de suporte caríssimo para todos os parâmetros do setor financeiro.

Desta forma, que acreditamos que a biometria chegará com força total no mercado financeiro como o quarto fator disponível para autenticação.

Mas ainda cremos que o certificado digital possa ser adotado pelo bancos, no momento em que seus processos se tornem mais amigáveis e simples para os clientes, no entanto, enquanto a indústria viver das obrigatoriedades só os visionários investirão na simplificação desses processos.

Assista a reportagem feita pela Rede Globo na cobertura do CIAB 2016 em que aparecem as alternativas da biometria para os bancos.

biometria is.pngO SPTV foi ao ar no sábado, 25 de junho de 2016.

A matéria aborda diferentes tecnologias inovadoras que utilizam Biometria para aumentar a segurança das operações bancárias.

Clique aqui e assista a reportagem na íntegra!