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ABES promove ética no mercado de software

19 de junho de 2016
ABES  |  “Meu sonho não arrisco”

No site Empreendedor Legal empreendedorlegal.org.br, a entidade reúne casos reais de empresários do setor de outsourcing (terceirizados) que apostaram na legalidade e se diferenciaram no mercado.

A campanha, formada por 4 vídeos, mostra através de depoimentos de empresários brasileiros, a importância de se construir uma rede sustentável de fornecedores e parceiros que atuam dentro da legalidade.

Os vídeos citam exemplos de prejuízos causados pela falta de rigor na contratação de serviços. Um contratado que utiliza programas ilegais pode deixar todo o sistema exposto a roubo de dados comerciais, desvio de recursos do caixa das empresas, quebra da privacidade dos clientes etc.

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Francisco Camargo | Presidente da ABES

É fundamental que, além das instâncias governamentais, o setor privado também trabalhe para a criação de um ambiente de negócios mais saudável. O uso de software legal por todos os atores da cadeia produtiva contribui muito pra isso”, diz o presidente da ABES, Francisco Camargo.

“A mudança de cultura não acontece apenas com fiscalização e controle por parte do Estado. É preciso que o empresário seja parte ativa da mudança”, completa.

Assim, além de cuidar para que todo o seu próprio sistema funcione dentro de um ambiente de legalidade, cabe ao empresário também ser um indutor de boas práticas a todos os parceiros de negócios.

 

Somente nas redes sociais, a estimativa do público a ser atingido é de 10,7 milhões de pessoas, somando usuários do Facebook, Linkedin, Twitter, YouTube e Google. Para além de conscientizar o empresário sobre a importância do uso de programas legalizados, a ABES pretende ampliar o entendimento de que cabe a todos contribuir para a criação de uma rede sustentável entre todos os atores do mercado para o uso de software original.

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Benjamin Quadros | Presidente da BRQ

O que acontece, muitas vezes, é que o cliente adquire um software ilegal de um fornecedor informal e depois, lá na frente, ele reconhece o problema. Então, adquirir o software formal é uma boa política. Minimiza os seus riscos como empresa”, diz o presidente da BRQ, Benjamin Quadros, um dos empresários que participa da campanha.

“Ou você é um empresário que segue as regras ou você é um oportunista que se aproveita da oportunidade para ter um benefício tributário. Ter software original é um diferencial competitivo”, ensina.

Os custos para as empresas dos danos causados por software pirata giram em torno de US$ 400 bilhões anuais, de acordo com o estudo sobre impacto do uso de software ilegal em todo o mundo encomendado pela BSA junto ao Instituto IDC. O mesmo levantamento mostra que o índice de pirataria de software no Brasil é de 47% dos programas instalados em todos os computadores do país. No mundo, este índice é de 39%.

A campanha da ABES

Durante 60 dias, a associação usará as redes sociais para atingir o maior número de empresários brasileiros e fornecedores de software, além de profissionais das áreas jurídica, financeira e de TI – que são tomadores de decisão importantes dentro das companhias.

Entidades parceiras da ABES, como a FIESP, o Instituto ETCO, o Movimento Brasil Competitivo, e a Apex-Brasil também participarão da divulgação da campanha.

Os três primeiros vídeos da campanha a serem publicados em redes sociais contam experiências dos empresários Fábio Câmara, da F. Câmara Consultoria em TI; Benjamin Quadros, da BRQ; e Jorge Sukarie, da Brasoftware.

O quarto vídeo será do empresário Luis Carlos Nacif, presidente da Microsocity. Com atuação forte no mercado, as quatro empresas são fornecedores para centenas de companhias no mercado do TI, trazendo grande visibilidade para a discussão e aprofundando o debate entre os mais diversos atores do setor.

Empresas como estas podem influenciar positivamente toda uma cadeia produtiva, ajudando na mudança de cultura e na adoção de boas práticas.

 

 

A ABES, Associação Brasileira das Empresas de Software, é a mais representativa entidade do setor com cerca de 1600 empresas associadas ou conveniadas, distribuídas em 23 estados brasileiros, mais o Distrito Federal, responsáveis pela geração de mais de 120 mil empregos diretos e um faturamento anual da ordem de US$ 20 bilhões por ano.

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