“Varreduras Cerebrais” podem substituir senhas!
10 de fevereiro de 2016Por Ademar Varela*
Problemas de segurança afetam milhões de usuários nos últimos anos. Mas algumas empresas já estão procurando novas maneiras de proteger os dados dos clientes que vão além de senhas e PINs. sensores de impressões digitais são encontrados em mais e mais smartphones nos últimos anos, e scanners de retina estão vindo também. Mas, no futuro, poderemos ter uma forma ainda mais avançada de login em serviços on-line e proteger os nossos dados: As varreduras do cérebro.
Não fique muito animado ainda, porque scanners cerebrais não vão ser construídos em smartphones e laptops de uma hora para outra. Alguns pesquisadores já criaram maneiras de identificar os usuários com varreduras do cérebro. O sistema funciona quase perfeitamente e não pode ser enganado, o que significaria hackers gastarão um tempo muito maior para “entrar” em seus sistemas.
A tecnologia é bastante simples, na verdade. Cientistas da Universidade Binghamton desenvolveram Brainprint, um dispositivo que usa um boné de eletroencefalograma (EEG) para apresentar 500 imagens para o usuário a uma taxa de dois por segundo, criando leituras únicas que permitem que com um software especial se escolha uma em 30 com 100% de precisão.
O problema com o sistema é que ele não pode ser encaixado em qualquer dispositivo, como você pode ver na imagem acima. Mas a sua precisão é definitivamente impressionante e que poderia lançar as bases para soluções futuras que podem ser integrados em dispositivos mais facilmente.
Quando você toma centenas dessas imagens, onde cada pessoa vai se sentir de forma diferente sobre outro indivíduo, então você pode ser muito preciso na identificação de que a pessoa por sua atividade cerebral”, cita o pesquisador-chefe Sarah Laszlo.
Os investigadores estudaram se o sistema pode ser “quebrado”, e até agora eles não foram capazes de disso. Melhor ainda, o sistema é tão bom que ele pode até mesmo deixá-lo trancado para fora de suas próprias contas, dependendo de sua atividade cerebral durante tentativas de login.
Ademar utilizou como fonte BINGHAMTON
Head at AV Bureau – Aplicativos Móveis