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Inteligência Artificial capaz de reconhecer emoções dos usuários é lançada por empresa como diferencial para marcas se relacionarem com consumidores

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O meta-humano virtual tem como principais diferenciais para outros produtos de inteligência artificial a personalização conforme a estratégia de comunicação da empresa

Meta-humano surge como alternativa aos tradicionais atendimentos automatizados 

Poder conversar por voz com um avatar meta-humano com aparência hiper realista e que ainda é perceptível às suas emoções era algo inimaginável até pouco tempo atrás.

Mas, já é possível. E pode, ainda, ser um grande diferencial das marcas na experiência dos consumidores, podendo até mesmo converter em vendas. 

Lançado pelo Grupo Plan, com sedes em São Paulo e Rio Grande do Sul, em parceria com a empresa paulista Velip, o meta-humano virtual tem como principais diferenciais para outros produtos de inteligência artificial a personalização conforme a estratégia de comunicação da empresa, a identificação de emoções dos usuários e a capacidade de ficar ainda mais inteligente conforme as interações do público.

Para humanizar esse atendimento ao consumidor, a empresa utiliza cinco tipos de recursos tecnológicos: Sintético (cria dinamicamente elementos como humanos digitais, vozes, imagens e vídeos); Natural Language Processing -NLP (permite uma conversa mais natural); Análise de Sentimentos (identifica as emoções dos usuários e seleciona os fluxos conversacionais mais apropriados); Big Data (permite personalização para cada atendimento com análise por IA dos dados coletados previamente); e, Cloud (ferramentas em nuvem para coordenação, armazenamento e transmissão pela web e demais canais digitais).

Com a possibilidade de atender qualquer tipo de mercado, a solução pode ser aplicada tanto como uma alternativa aos já conhecidos chatbots (programa de computador que tenta simular um ser humano na conversação com as pessoas), quanto uma inovação para pontos de venda físicos, através de totens.

Além disso, pode ser utilizada como um SAC, atendente virtual, venda de produtos e até mesmo para divulgar promoções. 

Na prática

Emoções: O CEO do Grupo Plan, Carlo Gigel, explica que o objetivo do reconhecimento de emoções pelo meta-humano é fazer com que a interação entre as pessoas e as marcas seja mais assertiva.

Se o usuário ligou para reclamar de um produto e demonstra chateação com o assunto, a ferramenta não vai forçar um fluxo de conversa para vender outro item. O avatar vai tentar resolver o problema e, em último caso, passar para uma pessoa finalizar o atendimento”, detalha.

Por outro lado, o meta-humano também pode ser utilizado para a conversão de vendas.

Quando o consumidor informa que quer comprar uma bola, a ferramenta apresenta alguns modelos e, ao interpretar as palavras específicas que demonstram seu interesse, o sistema vai desenvolver um fluxo de conversação mais assertivo e natural para concluir a compra”, exemplifica Gigel.

Inteligência: Com um suporte em tempo real, todos os dias, o meta-humano também pode ficar mais inteligente de acordo com as informações que vai coletando nas interações.

Cada vez que for feita uma pergunta diferente das que já estão programadas, acende um alerta no programa de gestão e a equipe de monitoramento e conteúdo responde a questão e já imputa aquele dado na rede neural do avatar”, complementa o CEO do Grupo Plan.

Impressão duradoura: Ainda de acordo com Carlo Gigel, o avatar é capaz de oferecer uma experiência única para os usuários, criando conexão emocional e com impressão duradoura entre a marca e seus clientes.

Para as empresas é vantajoso pois transmite modernidade associada à inovação, posicionando a marca de forma vanguardista”, destaca. 

Inclusive, o próprio empresário se tornou um avatar no showroom virtual que a empresa desenvolveu no metaverso com o objetivo de apresentar a história da Plan e suas soluções tecnológicas de forma inovadora. 

O tempo de desenvolvimento do projeto e seus valores variam conforme a demanda. A criação do avatar leva em torno de um mês, com a pesquisa de persona.

Já o “cérebro” pode ser desenvolvido entre quatro e seis meses, dependendo da complexidade.

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