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Parkinson: pesquisa revela que inteligência artificial tem sido usada para diagnosticar a doença 

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A Doença de Parkinson ocorre por causa da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra

Especialistas explicam ainda sintomas, diagnóstico, diferença da enfermidade para o tremor essencial e possíveis tratamentos 

Uma pesquisa publicada em outubro de 2022, na revista Gait & Posture, mostrou que algoritmos de aprendizado de máquina podem auxiliar na identificação dos casos de Parkinson por meio da análise de parâmetros espaço-temporais do andar da pessoa.

Cientistas do Laboratório de Pesquisa do Movimento Humano (Movi-Lab), sediado no campus de Bauru da Unesp (Universidade Estadual Paulista), usaram inteligência artificial para ajudar no diagnóstico e na identificação do estágio da doença. 

A Doença de Parkinson ocorre por causa da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra.

Essas células produzem a substância dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo.

A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos provocando tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita.

O neurologista do Instituto de Neurologia de Goiânia, Vicente Mamede, conta que com o avanço da tecnologia é possível que no futuro o diagnóstico da doença possa ser melhor padronizado de forma que os algoritmos possam mapear e identificar possíveis sintomas de características marcantes do Parkinson.

Ele explica que hoje a identificação da enfermidade é feita de forma clínica.

“Os sintomas motores da doença de Parkinson podem ser sutis no começo e o diagnóstico é através da avaliação dos principais sintomas, passando por alguns exames para excluir outras doenças que cursam com sintomas semelhantes. Objetivando dados como a caminhada (e possivelmente outros parâmetros) através de algoritmos, podemos ter uma avaliação futura mais fidedigna e universal”, explica o especialista.  

Tremor essencial x Parkinson 

Vicente chama a atenção para que as pessoas não confundam o tremor essencial com a Doença de Parkinson e diz que é preciso ficar alerta aos sintomas e, em caso de anormalidades, procurar um neurologista. 

“O tremor essencial é classicamente um tremor que acontece em ação, quando o indivíduo vai pegar algo, alcançar algo, ou mesmo quando estende suas mãos. Ao contrário, o tremor da doença de Parkinson é um tremor de repouso, de baixa amplitude, que ocorre quando os membros estão relaxados”, explica Mamede.

Tratamento 

Vicente explica que, mesmo ainda não tendo cura e por ser uma doença que provoca a falta do neurotransmissor da dopamina, o uso de medicação é a forma mais utilizada para o controle dos sintomas. Segundo ele, o uso de medicação pode controlar os sintomas por vários anos. 

O tratamento envolve medicamentos que aumentam a quantidade da substância nas transmissões entre os neurônios, associados a medidas não farmacológicas essenciais, como a fisioterapia. Em casos selecionados, também há a cirurgia com implante de eletrodo profundo que estimula determinadas regiões do cérebro”, detalha o neurologista. 

Já a fisioterapeuta do Instituto de Neurologia de Goiânia Gleisiely Santana explica que a fisioterapia também tem um papel fundamental no tratamento dos pacientes, pois busca diminuir a disfunção física e permitir ao indivíduo realizar atividades de seu dia a dia com a maior eficiência e independência possível. 

A fisioterapia auxilia na força e flexibilidade dos músculos, melhorando a mobilidade e aliviando eventuais dores no corpo. A fisioterapia também trabalha a parte respiratória que pode ser afetada pela doença. A eficácia da atividade depende do nível da doença e de como era a rotina do paciente antes da enfermidade”, finaliza a especialista. 

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